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RETIRO DO TEMPO DO NATAL24/12/2020 3y5u4o

27/12 a 02/01

 

 

INTRODUÇÃO 4h14f

    “Agora, Senhor, deixa o vosso servo ir em paz!” Lc 2, 29. 1z39z

 

A Sagrada Família - Jesus, Maria e José - é um ótimo exemplo para as nossas famílias. É errado pensar que não havia problemas a serem resolvidos entre eles. Prova disso foi o nascimento de Jesus, realizado em situações de pobreza extrema: “E Maria deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria.: (Lc 2,7)

 

Domingo (27.12) Lc 2, 22-40 - Sagrada Família 3q4x6d

 

Oração preparatória: Senhor, que tua luz nos ilumine a construir família segundo o modelo da Sagrada Família onde reina o amor, o respeito e a comunhão!

 

Recordar a história: A história a ser contemplada é a apresentação de Jesus no Templo, diante de Simeão.

 

Composição de lugar: Trata-se de, com o olhar da imaginação, contemplar Jerusalém em toda sua grandeza, vão entrando no Templo, lugar de oração, vejam a simplicidade de Maria e José que devotamente levam Jesus para apresenta-lo como prescrevia a Lei de Moisés.

 

Graça: Senhor, concede-me a graça do conhecimento interno de Jesus, para mais amá-lo e seguí-lo.

 

Uma lição de vida familiar. Que Nazaré nos ensine o que é a família, a sua comunhão de amor, a sua austera e simples beleza, o seu caráter sagrado e inviolável; aprendamos de Nazaré como é preciosa e insubstituível a educação familiar e como é fundamental e incomparável a sua função no plano social.

 

João Paulo II, na Carta dirigida à família, por ocasião do Ano Internacional da Família, 1994, escreve:

 

A Sagrada Família é a primeira de tantas outras famílias santas. O Concílio recordou que a santidade é a vocação universal dos batizados (LG 40). Como no ado, também na nossa época não faltam testemunhas do “evangelho da família”, mesmo que não sejam conhecidas nem proclamadas santas pela Igreja.

A Sagrada Família, imagem modelo de toda a família humana, ajude cada um a caminhar no espírito de Nazaré; ajude cada núcleo familiar a aprofundar a própria missão civil e eclesial, mediante a escuta da Palavra de Deus, a oração e a partilha fraterna da vida! Maria, Mãe do amor formoso, e José, Guarda e Redentor, nos acompanhem a todos com a sua incessante proteção.

 

TEXTOS PARA A SEMANA

 

Segunda-feira (28.12) – Mateus 2, 13-18 20594y

Há também em nossa vida transtornos inesperados. Poderemos, talvez, amaldiçoar tudo e todos ou renovar em nosso coração a certeza de que aquele contra-tempo está nos planos de Deus, embora não compreendamos o porquê naquele momento. Parecida com esta última reação foi a atitude de São José. Conforme se lê ou se ouve neste Evangelho, tão logo ele recebeu o aviso do anjo, obedeceu-lhe imediatamente: “José levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito” (v.14). Outra lição muito importante é a paciência que ele teve de esperar pelo momento em que Deus o chamaria de volta para sua terra. Tenhamos confiança na providência divina e entreguemos ao Senhor nossas preocupações.

 

Terça-feira (29.12) - Lucas 2, 22-35 q395n

Se estivéssemos no lugar de nossa Mãe, talvez pensássemos que estávamos dispensados de cumprir as leis. Afinal, seríamos a criatura mais importante sobre a Terra! É o orgulho que nos leva a procurar exceções, a querer dar “um jeitinho” de ficarmos isentos de obrigações a que estão sujeitos nossos irmãos. Mesmo quando tenhamos direto de ficar dispensados de alguma obrigação, façamo-lo com discrição, sem alarde, pois, caso contrário, estaremos a chamar a atenção para nós para mostrarmos que somos “especiais” e mais importantes que os demais.

 

Quarta-feira (30.12) – Lucas 2, 36-40 4g473x

Se há uma coisa que nos chama a atenção quando lemos o Evangelho da Apresentação de Jesus no Templo é a presença de duas pessoas que todos os dias iam à casa do Senhor: o ancião Simeão e a profetisa Ana. A perseverança de Ana de Simeão, de irem todos os dias ao Templo, na expectativa de poderem ver o Messias, é muitíssimo edificante, conforme se pode ler no Santo Evangelho de São Lucas (cf. Lc 2, 22-40). O mesmo Jesus que eles encontraram no Templo nós o temos todos os dias, exatamente como eles, tão vivo, nos sacrários de nossas igrejas. Mais do que isso: Ele se faz alimento para poder se unir a nós mais ainda, fortificando-nos a alma! E que importância damos a esse maravilhoso milagre que somente Deus poderia realizar? Quando foi que nos confessamos e comungamos? Quando amos diante de uma igreja em que Jesus está presente no Sacrário, e entramos para cumprimenta-lo e conversar com Ele?

 

Quinta-feira (31.12) – João 1, 1-18 3f586c

O texto, de certa forma, faz-nos lembrar as primeiras palavras do início do Gênesis: “No princípio, Deus criou o céu e a terra.” (Gn 1,1); Parece-nos que, com o nascimento de Jesus, começou uma nova criação. São novos tempos que o Senhor nos dá: “Nele havia vida, e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam” (vv 4-5). Tomara que esta frase não se aplique a nós, mas que tenhamos compreendido, durante este Advento, a mensagem de amor trazida pelo Menino Deus, e que nos tenhamos deixado iluminar por sua luz: “O Verbo era a verdadeira luz que vindo ao mundo, ilumina todo homem”. (v.9). Peçamos força para que não aceitemos os holofotes do mundo!

 

Sexta-feira (01.01) – Lucas 2,16-21 152f1c

  No Evangelho que nos é, hoje, proposto, fica claro o fio condutor da história da salvação: Deus ama-nos, quer a nossa plena felicidade e, por isso, tem um projeto de salvação para levar-nos a superar a nossa fragilidade e debilidade; e esse projeto foi-nos apresentado na pessoa, nas palavras e nos gestos de Jesus. Temos consciência de que a verdadeira libertação está na proposta que Deus nos apresentou em Jesus e não nas ideologias, ou no poder  do dinheiro, ou na posição que ocupamos na escala social? Porque é que tantos dos nossos irmãos vivem afogados no desespero e na frustração? Porque é que tanta gente procura "salvar-se" em programas de televisão que lhes dê uns minutos de fama, ou num consumismo alienante? Não será porque não fomos capazes de lhes apresentar a proposta libertadora de Jesus?

 

  Diante da "boa nova" da libertação, reagimos - como os pastores - com o louvor e a ação de graças? Sabemos ser gratos ao nosso Deus pelo seu amor e pelo seu empenho em nos libertar da escravidão?

  Os pastores, após terem tomado contato com o projeto libertador de Deus, fizeram-se "testemunhas" desse projeto. Sentimos também o imperativo do testemunho? Temos consciência de que a experiência da libertação é para ser ada aos nossos irmãos que ainda a desconhecem?

 

  Maria "conservava todas estas palavras e meditava-as no seu coração". Quer dizer: ela era capaz de perceber os sinais do Deus libertador no acontecer da vida. Temos, como ela, a sensibilidade de estar atentos à vida e de perceber a presença - discreta, mas significativa, atuante e transformadora - de Deus, nos acontecimentos mais ou menos banais do nosso dia a dia?

 

Sábado (02.01) – João 1, 19-28 6m5e4

João convida a que permaneçamos no Filho e no Pai. A relação com o Pai e o Filho é comparada a uma «unção». A unção permeia, penetra nos tecidos, nos corpos. Assim, quem crê no Filho, possui-O e possui também o Pai, não precisando de mais nada, porque tem o Mestre interior que não mente.

 

Para acreditar, é preciso ser humildes como João Baptista. O homem temperado na solidão do deserto esconde-se e desaparece à sombra d´Aquele que se apresenta ao mundo. A sua missão foi exatamente dar testemunho. João não negou a Cristo; negou a si mesmo.

 

Dificilmente negamos a Cristo diretamente; mas podemos negá-Lo afirmando-nos a nós mesmos.

 

O Cristão de hoje é chamado a ser anunciador do Evangelho e da palavra de Jesus, a voz que grita com a sua vida a verdade de Cristo, apesar da pobreza e da fraqueza que experimenta em si mesmo, nas suas palavras e métodos pastorais.

 

O cristão é aquele que se define em função de Cristo. Dá testemunho d´Ele, prepara-Lhe a missão. Não procura centrar as atenções em si, mas em Cristo e no Evangelho.

 

A humildade é o caminho da caridade e a condição para um testemunho apostólico abençoado por Deus. Para vir até nós, Deus percorreu o caminho da humildade (cf. Fil 2, 6-11). Não temos um caminho diferente para irmos até Ele. A humildade permite-nos permanecer em Deus.

 

A humildade é condição para um apostolado verdadeiro, que põe Cristo no centro das atenções. Não foi sem razão que Jesus nos mandou aprender d'Ele, não a pregar ou a fazer milagres, mas a ser "mansos e humildes de coração" (Mt 11, 29). A mansidão e a humildade de coração hão de caracterizar, de modo particular, aqueles que se intitulam discípulos do Coração de Jesus.

 

Senhor, ensina-nos a sermos como João Baptista, verdadeiras testemunhas de Ti e do teu amor no meio dos nossos irmãos. Como João, queremos empenhar a nossa voz, as nossas forças, toda a nossa vida para que a humanidade inteira Te reconheça presente e ativo no meio de nós, se decida em teu favor e tenha comunhão contigo e com o Pai.

 

 

Fonte: Jesuítas

 

 

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