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5º DOMINGO DO TEMPO COMUM01/02/2024 5e5fu

 

 

TOMOU SOBRE SI NOSSAS DORES
 
O Reino de Deus se torna presente e atuante no meio das pessoas através das palavras e gestos de Jesus. Não há nenhum aspecto da vida humana que fique fora da boa-nova do Reino e do cuidado de Jesus. A realidade do sofrimento e da dor humana sempre despertou sua sensibilidade, por isso é comum vê-lo curando e expulsando demônios. Diante da experiência de sua precariedade, o ser humano se interroga buscando respostas para o fato da existência do mal, da doença e dos sofrimentos diversos que acometem sua existência. Encontramos na Palavra de Deus esse grito desesperado em Jó, que sofre sem merecer e é desafiado a encontrar um sentido para o seu drama. Jó constata que a vida humana é penosa, repleta de dor e infelicidade. Mas ele não sofre calado, protesta a Deus do fundo da sua dor, e exige resposta para o seus sofrimento. Impossível não nos reconhecermos nesse drama de Jó, quando também temos que ar por situações difíceis que não pedimos, mas que é preciso ar. Por sua vez, o Evangelho nos mostra como Jesus responde a esse enigma da vida humana. Ele não faz teoria dos nossos dramas, não se utiliza de evasivas, mas ajuda-nos a compreender que a realidade do mal não é invencível, que não devemos adotar uma atitude fatalista diante do sofrimento ou encontrar culpados para nossas provações. Antes de tudo, Jesus se faz próximo de quem sofre, coloca-se ao seu lado, oferece sua mão e o ajuda a levantar e lutar contra todas as forças do mal (cf. Mc 1,29-39).
 
É assim que Jesus chega a nossa vida - quando presos em nossos pecados, escravos dos vícios, cansados pelo peso da doença e das injustiças – toma sobre si nossas dores, faz-nos saber que não estamos sozinhos, e nos ressuscita para uma existência nova. Jesus não é um milagreiro, que se utiliza das curas para atrair atenção para si e tirar proveito da situação, mas suas curas testemunham que o Reino de Deus já está presente e que o Pai não deseja o sofrimento de nenhum de seus filhos. Uma vez libertos pela força da Palavra de Deus, devemos servir como Jesus, aproximando-se daqueles que ficaram caídos pelo caminho e ajudando-os a se levantarem. Apesar de o sofrimento ser inevitável e intransferível, sabemos pela fé que Deus caminha conosco e sustenta o nosso existir em seu Filho Jesus. Sua resposta não é imparcial, mas plenamente comprometida conosco.
 

 

Pe. Rodrigo Costa, C.Ss.R.
 

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