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Retiro do Advento e Natal26/11/2020 6y327

 

A cada ano em nossas comunidades cristãs, o Tempo do Advento abre o ano litúrgico e nos prepara para as festividades do Natal do Senhor Jesus. Neste tempo exigente de pandemia, somos chamados a mergulhar em nossa espiritualidade e em nossa vida, descobrindo um Deus vivo e verdadeiro que caminha conosco.

 
Advento, tempo das raízes! Tempo oportuno que nos mobiliza a descer ao nosso chão existencial, a olhar o mais profundo de nós mesmos e da realidade que nos cerca, para descobrir ali os ricos recursos de vida que ainda não foram ativados. O novo vem das raízes, vem de baixo, da base, do chão. A fecundidade tem lugar no oculto, nas entranhas da terra.
 
Somos chamados a descobrir mais e mais a riqueza da oração pessoal cotidiana! Na vivência do Advento, na oração profunda, nos é pedido que mergulhemos os pés no “chão da vida”, como as raízes mergulham na terra de modo profundo, silencioso e lento.
 
Neste caminho espiritual, estamos propondo uma experiência diária de oração, no encontro íntimo com o Senhor da vida, a partir dos textos bíblicos de cada dia ao longo do Tempo do Advento & Natal. O retiro pode ser vivenciado pela oração pessoal cotidiana, mas também, uma vez por semana, partilhado em pequenos grupos virtualmente por uma plataforma (WhatsApp, Skype, Google Meet, etc.).
 
 

Elementos básicos para fazer este Retiro do Advento & Natal: dedicar trinta (30) minutos à oração pessoal diária; rever esta oração durante alguns minutos; fazer, no final do dia, durante aproximadamente dez (10) minutos, a Oração de Atenção Amorosa, como uma retrospectiva do dia queou. 

 

 

CLIQUE e confira orientações e o roteiro para a oração diária.   
 

 

 

Retiro do Advento & Natal – 2020

 Primeira Semana: 29/11 a 05/12

 

INTRODUÇÃO:
A primeira das semanas do Advento está centralizada na vinda do Senhor no final dos tempos. A liturgia nos convida a estar em vigília, mantendo uma especial atitude deconversão.
 
O evangelho de Lucas descreve, de maneira metafórica, os acontecimentos que precederiam esta segunda vinda de Jesus. Por causa disto, Lucas convida todos os irmãos e irmãs a se manterem fiéis e vigilantes para, de pé, receberem o Filho do Homem.
 
O texto do evangelho do primeiro domingo trata da libertação que chega. Nos versículos anteriores, Lucas nos falava do assédio a Jerusalém (21, 20-23). Agora, alude à segunda vinda de Jesus, quer dizer, ao que chamamos de parusia. O discurso de Jesus é apocalíptico e adaptado à cultura de seu tempo (apocalipse não significa catástrofe, como somos levados a pensar, mas revelação), e precisamos reler estes sinais do mundo natural no terreno da história, que é o lugar em que o Espírito se manifesta. A segunda vinda do Senhor revelará a história a si mesma. A verdade que estava oculta aparecerá em plena luz. Todos chegaremos a nos conhecer melhor (1Cor 13,12b).
 
Existem em nós a angústia, o medo e o espanto, não causados pelos “sinais no sol, na lua e nas estrelas”. Nossas angústias e inseguranças são motivadas mais pelas crises econômicas, pelos conflitos sociais, pelo abuso do poder, pela falta de pão e trabalho, pela frustração... por tantas estruturas injustas, que somente poderão ser removidas pela mudança – do amor de Deus e sua justiça – no coração do serhumano.
 
A mensagem de Jesus não nos livra dos problemas e da insegurança, mas nos ensina como enfrentá-los. O discípulo de Jesus tem os mesmos motivos de angústia que o não-crente; mas ser cristão consiste numa atitude e numa reação diferente: a atitude de esperança que mantém nossa fé nas promessas do Deus libertador e que nos permite descobrir os os deste Deus no drama da história. A atitude de vigilância a que nos leva o Advento, é a de ficarmos alertas para descobrir o “Cristo que vem” nas situações atuais e a enfrentá-las como processo necessário de uma libertação total que a pela cruz.
 
 
 

Proposta de oração - 1° Domingo do Advento:

 

 
Preparação... Coloque-se na presença de Deus... respire profundamente, sinta seu corpo e acolha a presença do Deus da Vida em você e ao seu redor...
 
Recordar a história... da salvação, como Deus age na vida da humanidade... como Ele se faz um de nós, vem morar no meio de nós... “Naqueles dias, naquele tempo, farei brotar de Davi um rebento dado à justiça, que vai implantar a justiça e o direito no país”(Jr33,15).
 
Graça: Pedir conhecimento interno da pessoa de Jesus para mais amá-lo e seguí-lo.
 
Ler o texto bíblico: Marcos 13, 33-37
 
TEXTOS PARA A SEMANA:
 
 

Segunda-feira (30.11) - Mateus 4, 18-22: S. André: “Venham comigo e eu os farei pescadores de homens”.

 

Todo cristão tem a missão de evangelizar que se realiza, entre outras coisas, por três funções. Em primeiro lugar, deve-se ter suficiente conhecimento dessa missão, que é objeto tanto da ciência quanto de arte e não apenas um assunto de bons sentimentos. Em segundo lugar, deve-se dar testemunho. Em terceiro, vem o construir, o dever de comprometer-se.
 
 

Terça-feira (01.12) - Lucas 10, 21-24: Jesus exulta no Espírito Santo

 

Jesus envia os setenta e dois discípulos para anunciar o Reino de Deus por todos os povoados. Ao voltar, eles compartilham com Jesus seu êxito: “até os demônios se nos submetem em teu nome!”. E então escutamos a oração de Jesus, que a liturgia nos propõe hoje. Jesus dá graças a Deus, porque essas coisas não se manifestaram aos sábios e entendidos, mas aos humildes e simples. Termina louvando a seus discípulos porque está se cumprindo o que muitos profetas e reis esperaram. A pregação do Reino que fazem seus discípulos em nome de Jesus dá tanto resultado que até os demônios se submetem. Em Jesus, revela-se o Messias esperado, de uma maneira nova, porém, nos humildes e simples, porque Deus preferiu manifestar-se nossimples.
 
 

Quarta-feira (02.12) - Mateus 15, 29-37: Jesus cura muitos e multiplica os pães

 

A liturgia de hoje nos traz dois sinais do Reino. O primeiro é a cura de muitos enfermos com a qual o evangelista nos quer mostrar que estamos nos tempos do Messias segundo as profecias de Isaías. O segundo sinal do Reino é o banquete narrado na primeira leitura e no salmo. Nos dias do Messias, o Senhor brindará com um banquete a todos os povos em Sião. Estamos nesses “últimos dias”. Jesus convida, não já a todos os povos, senão a todos os pobres (coxos, aleijados mancos, enfermos) a uma ceia de solidariedade. Jesus pergunta a seus discípulos quantos pães têm, chama-os à solidariedade, a sair de si. Logo convida a todos a fazerem o mesmo: “mandou que as pessoas se sentassem no chão”. Este sinal de mútua solidariedade se transformou em alimento para todos, o verdadeiro sinal do Reino messiânico e cumprimento das promessas deIsaías.
 
 

Quinta-feira (03.12) - Mateus 7, 21.24-27: São Francisco Xavier. Aquele que faz a vontade de meu Pai entrará no reino dos céus.

 

A liturgia de hoje nos apresenta o final do Sermão da Montanha, no evangelho de Mateus (5-7). Este nos conta que a pregação de Jesus tem muito êxito entre as cidades pobres do norte do país. Gente de muitas cidades o seguia, então ele decide subir ao monte e expõe num longo discurso, sua lei de vida, o ideal de vida da comunidade. Chama bem- aventurados os pobres e reinterpreta a lei do Antigo Testamento, centrada no cumprimento de regras e preceitos, antepondo a toda a lei o respeito ao ser humano, à sua dignidade. É neste contexto que aparece o evangelho do dia de hoje.
 
 

Sexta-feira (04.12) - Mateus 9,27-31: “Tem compaixão de nós, filho de Davi!”

 

Mateus narra a cura de dois cegos na agem de Jesus por Jericó, a caminho de Jerusalém (Mt 20,29-34). Este episódio também é narrado por Marcos e Lucas, com a cura de apenas um cego. Mateus, com pequenas diferenças, repete aqui esta narrativa da cura, inserida no bloco de dez milagres que reúne como afirmação do caráter messiânico de Jesus. Fundamenta, assim, a autoridade que Jesus confere aos doze apóstolos em fazer exorcismos e curas em suamissão.
 
 

Sábado (05.12) - Repetição ou Mateus 9, 35-10,1.6-8: Jesus em solidariedade com o ser humano.

 

Jesus declara, uma vez mais, sua solidariedade com as dores, aflições e misérias de seus irmãos. E tudo faz com seu divino poder para libertá-los. Mas seu compromisso vai muito além da degradação temporal desse povo.
Jesus se aborrece com o desamparo espiritual de certas pessoas e sua alienação de Deus. Elas são como ovelhas separadas do rebanho. É por essa razão que Ele prega insistentemente o Evangelho de seu Reino e envia seus discípulos não somente para curar os doentes, mas também para anunciar a Boa-Nova e sua conversão.
Jesus mostra-nos o caminho da autêntica evangelização libertadora.
 
 

Repetição:

 

Outra possibilidade para a oração do último dia desta semana e também das próximas, é não rezarmos a partir de um texto novo, mas voltar aos momentos em que sentimos maior consolação ou maior desolação nas orações de cada dia, lembrando-nos de que “não é o muito saber que satisfaz a pessoas, mas o saborear internamente, com fé, o que o Senhor nos revelou” (EE15).
 
Fonte: Jesuítas
 

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