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Amor ao próximo05/04/2020 623c3y

 

 

Neste mês de abril, iremos refletir sobre uma virtude da vida redentorista, que está no âmago da experiência cristã. Trata-se do duplo mandamento do amor a Deus e ao próximo, que Jesus toma como resumo e plenitude da nova lei dada a seus discípulos: “O primeiro é este: ‘Escuta Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, com toda tua alma, com todo o teu entendimento e com toda a tua força!’. E o segundo mandamento é: ‘Amarás teu próximo como a ti mesmo’! Não existe outro mandamento maior do que estes” (Mc 12,29-31). Deste modo, Jesus expressa o desejo de que a vida cristã deve estar centrada na vivência do mandamento do amor, em sua dupla dimensão inseparável. 
 
A fé cristã afirma que Deus é comunhão amorosa de três Pessoas e que esse amor vivido pelas pessoas divinas transborda na criação. Fomos criados pelo amor e para o amor. As relações humanas que vamos constituindo ao longo da vida, devem ser expressão do dom que recebemos de Deus: “Nos amamos, porque Ele nos amou por primeiro” (1Jo 4,19). A novidade de Jesus é que ele radicaliza o mandamento do amor, estendendo-o a toda e qualquer pessoa, inclusive aos inimigos: “Ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem!” (Mt 5,43-44). Na realidade, só conseguimos amar dessa forma através da nossa união com Jesus, enraizados em seu amor, que ultraa todos os nossos condicionamentos humanos. 
 
Da mesma forma, recolhendo a essência da identidade cristã, as Constituições da C.Ss.R. afirmam que o Missionário Redentorista é um homem fervoroso na caridade (cf. Const. 20) e que a caridade apostólica é o princípio de unidade de toda a sua vida (cf. Const. 52). Igualmente, recordam-nos a dupla dimensão e complementaridade do mandamento do amor: “São uma só coisa a glória de Deus e a salvação do mundo, o amor para com Deus e o amor para com os homens” (Const. 53). E isso, o Redentorista expressa concretamente na vida de contínua conversão e na experiência que faz do amor a Deus cotidianamente; no anúncio da copiosa redenção, que é a realização do projeto de amor do Pai para toda humanidade; na identificação a Jesus Cristo, continuando seu exemplo e a sua obra de salvação; e na constituição de comunidades apostólicas que testemunhem a vivência do amor fraterno. 
 
Santo Afonso, na Prática de Amar a Jesus Cristo recorda-nos que “Toda a santidade consiste em amar a Deus, e todo o amor a Deus consiste em fazer a sua vontade”. Isso significa que o dinamismo da santidade a pelo exercício daquilo que é essencial na vida humana e cristã: o amor a Deus e ao próximo. Sua vontade não é outra, senão, que o amemos de todo o nosso coração e que expressemos esse mesmo amor em gestos concretos a todo próximo que se aproxima de nós. 
 
Autor: Pe. Rodrigo Costa, C.Ss.R.
 
 
 

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