7ª Dor de Nossa Senhora04/04/2020 712c6v
CELEBRANDO O SETENÁRIO DAS DORES DE NOSSA SENHORA EM FAMÍLIA
7ª Dor: Jesus é depositado no sepulcro – a dor da solidão
“A terra do silêncio e da expectativa guarda Jesus, semente fecunda de vida nova”
Como comunidade de fé, somos convidados a viver este tempo de recolhimento e oração, contemplando e rezando as Dores da Virgem Maria.
Com a pedra que fecha a entrada do túmulo tudo parece verdadeiramente terminado. Porém, poderia permanecer prisioneiro da morte o Autor da vida? Por isso, desde então até hoje, o túmulo de Jesus tornou-se não apenas o objeto da mais sentida devoção, mas também provocou a mais profunda divisão das inteligências e dos corações: aqui se separa o caminho entre aqueles que acreditam em Cristo e aqueles que, ao invés, não creem nele, mesmo se frequentemente o consideram um homem maravilhoso. Diante da solidão de Maria, detenhamo-nos em oração, pedindo a Deus àqueles olhos da fé que permitam nos unir às testemunhas da sua ressurreição. Assim, o caminho da cruz torna-se fonte de vida também para nós.
Aquele jardim no qual se encontra o túmulo onde Jesus é sepultado, lembra outro jardim: o do Éden. Um jardim que, por causa da desobediência, perdeu a sua beleza e tornou-se uma desolação, lugar de morte e já não de vida. Na morte de Cristo, ruíram todos os tronos do mal, fundados sobre a ganância e a dureza do coração. A morte desarma-nos, faz-nos compreender que estamos sujeitos a uma existência terrena que tem um termo. Mas é diante daquele corpo de Jesus, depositado no sepulcro, que tomamos consciência de quem somos: criaturas que, para não morrer, precisam do seu Criador. O silêncio de Maria, o silêncio que envolve aquele jardim permite-nos ouvir o sussurro de uma brisa suave: «Eu sou o Vivente, e estou convosco» (cf. Ex 3, 14). O véu do templo rasgou-se. Finalmente vemos o rosto de nosso Senhor. E conhecemos em plenitude o seu nome: misericórdia e fidelidade, para nunca mais ficarmos confundidos, nem mesmo diante da morte, porque o Filho de Deus caminha livre no meio dos mortos (cf. Sal 88, 6 Vulg.). Deus não nos abandona jamais.
Com a pedra que fecha a entrada do túmulo tudo parece verdadeiramente terminado. Porém, poderia permanecer prisioneiro da morte o Autor da vida? Por isso, desde então até hoje, o túmulo de Jesus tornou-se não apenas o objeto da mais sentida devoção, mas também provocou a mais profunda divisão das inteligências e dos corações: aqui se separa o caminho entre aqueles que acreditam em Cristo e aqueles que, ao invés, não creem nele, mesmo se frequentemente o consideram um homem maravilhoso. Diante da solidão de Maria, detenhamo-nos em oração, pedindo a Deus àqueles olhos da fé que permitam nos unir às testemunhas da sua ressurreição. Assim, o caminho da cruz torna-se fonte de vida também para nós.
Aquele jardim no qual se encontra o túmulo onde Jesus é sepultado, lembra outro jardim: o do Éden. Um jardim que, por causa da desobediência, perdeu a sua beleza e tornou-se uma desolação, lugar de morte e já não de vida. Na morte de Cristo, ruíram todos os tronos do mal, fundados sobre a ganância e a dureza do coração. A morte desarma-nos, faz-nos compreender que estamos sujeitos a uma existência terrena que tem um termo. Mas é diante daquele corpo de Jesus, depositado no sepulcro, que tomamos consciência de quem somos: criaturas que, para não morrer, precisam do seu Criador. O silêncio de Maria, o silêncio que envolve aquele jardim permite-nos ouvir o sussurro de uma brisa suave: «Eu sou o Vivente, e estou convosco» (cf. Ex 3, 14). O véu do templo rasgou-se. Finalmente vemos o rosto de nosso Senhor. E conhecemos em plenitude o seu nome: misericórdia e fidelidade, para nunca mais ficarmos confundidos, nem mesmo diante da morte, porque o Filho de Deus caminha livre no meio dos mortos (cf. Sal 88, 6 Vulg.). Deus não nos abandona jamais.
ORAÇÃO DAS MÃES: Santíssima Virgem Maria, ouve o grito desta mãe que recorre a ti. De joelhos imploro tua santa intercessão. Tu que padeceste de dor, olhai por mim que sinto esse grande vazio, sinto-me roubada. Poderia eu buscar refúgio em qualquer outra crença, mas nenhuma outra poderá me dar o seu exemplo de Mãe fiel. Assim como tu, desejo viver a fidelidade na minha fé. Peço tua proteção ao meu filho que vive longe, não posso vê-lo diariamente, mas te encarrego de cuidá-lo por mim. Com essa garantia meu coração já pode ser aliviado. Assim, esse meu vazio se transformará em alicerce, rocha firme. Mãe Santa, que eu saiba dar liberdade suficiente aos meus filhos, a fim de que eles possam construir suas vidas, realizar seus próprios sonhos. Confio a ti meus filhos e todos os seus projetos. Amém.
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