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Testemunhas do Absoluto de Deus02/02/2016 38632g


Autor: Fráter Rodrigo Costa, C.Ss.R. 6ey1c

 Fráter Redentorista da Província do Rio.


 

No dia 2 de fevereiro de 2016, festa da Apresentação do Senhor, encerra-se o Ano da Vida Consagrada. Este ano que teve início em novembro de 2014, foi convocado pelo Papa Francisco em comemoração ao quinquagésimo aniversário de promulgação da Constituição Dogmática Lumen gentium e do Decreto Perfecta Caritatis, que tratam da vida religiosa na Igreja e de sua renovação. As diversas atividades realizadas neste período foram uma oportunidade única para todos os religiosos(a) e para toda a Igreja redescobrir o valor testemunhal da vida religiosa como vivência do primado do Absoluto da história humana e de render graças a Deus pelo “dom”  da vida religiosa na vida da Igreja. O Papa Francisco convidou os religiosos(as) a olhar com gratidão o ado, viver com paixão o presente e abraçar com esperança o futuro. O Papa pediu ainda aos religiosos(as) deste tempo para que olhem a própria vida e verifiquem se esta é sinal de alegria, profecia e comunhão, porque fundamentada no seguimento radical do Senhor.

 
É importante lembrar que a vida consagrada nasceu com o objetivo de possibilitar aos homens e mulheres a vivência radical de sua vocação batismal; esta é a sua essência. Mas para viver com radicalidade esta aliança assumida no batismo, era necessário optar por uma vida de consagração total a Deus, que se traduz no amor e na dedicação a Deus e ao próximo. Por meio de sua consagração, os religiosos(as) afirmam o seu total pertencimento a Deus, na liberdade e na alegria. Eles sabem que “quanto mais fervorosamente se unirem, portanto, a Cristo por uma doação que abraça a vida inteira, tanto mais rica será a sua vida para a, Igreja e mais fecundo o seu apostolado (PC 1)”.  Por outro lado, a consagração assumida implica num processo lento e contínuo de conversão, afim de que toda a sua vida possa ser totalmente dedicada a Deus. Isso nos mostra que a consagração não é algo automático, como muitas vezes se pensa, mas o religioso terá que viver a sua vulnerabilidade humana com bastante honestidade, pois sabe que este é o único meio pelo qual poderá realizar a sua vocação, animado pela assistência da graça de Deus.
 
Quanto mais íntima, profunda e sincera é a consagração, mais o religioso se tornará um sinal que recordará a todo o cristão, a necessidade de viver sua aliança batismal, o primado de Absoluto de Deus na própria história. “O religioso, vivendo sua consagração profeticamente, anima os outros membros da Igreja a também viver sua aliança batismal”. Por meio de sua presença, os religiosos testemunham a vivência dos valores evangélicos no mundo. O testemunho da pobreza nos fala de partilha e solidariedade; a opção pela castidade é proclamação do amor livre e desinteressado; a observância da obediência convida a uma disponibilidade sem condicionamentos para cumprir a vontade de Deus Pai. Assim, os religiosos são como que profetas que indicam caminhos alternativos num mundo que rejeita os valores evangélicos e substituem o absoluto de Deus por outros “absolutos”.
 
Os religiosos(as) contam com a Igreja e todos os fiéis para que os ajudem a arem com alegria e coragem pela noite do fracasso e das crises, com esperança no amanhã de Deus. Que não falte a prece e apoio amigo aos consagrados(as) e que a semelhança do pão e água, que apareceram ao profeta Elias no deserto e os sustentaram na árdua caminhada, seja para cada consagrado(a) ânimo e sustento para testemunharem o absoluto de Deus pelos caminhos da história humana.
 

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