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XXII Domingo do Tempo Comum26/08/2015 511r68


Autor: Padre José Raimundo Vidigal, C.Ss.R. 4o6t6x

 Missionário Redentorista da Província do Rio, formado em Ciências Bíblicas.


 Liturgia Dominical – XXII Domingo do Tempo Comum – 30 de agosto

 

 
1ª Leitura: Dt 4,1-2.6-8
2ª Leitura: Tg 1,17-17,21b-22.27
Evangelho: Mc 7,1-8.14-15.21-23
 
1. Moisés diz ao povo que a lei de Deus é um dom, uma graça, é o sinal da presença amorosa do Senhor na história e na vida. É assim que Israel deve sentir a lei recebida de Deus. Ela deve ser praticada sem alteração: ela é justa, fonte de sabedoria e permite à pessoa sentir que Deus lhe está próximo. Dessa lei, escrupulosamente observada, deriva a sabedoria, que revela a proximidade de Deus.
 
O imperativo "ouve, escuta" não é uma pretensão de Deus, mas uma consequência de um amor que se preocupa com a felicidade do seu povo, ao qual Deus está ligado com amor eterno. A lei não é vivida como uma imposição, um peso, mas como expressão de amor de um Deus que continua a caminhar com seu povo. Muitas vezes procuramos realizar-nos em contradição com o plano de Deus, na recusa dele, presumindo que podemos vencer sozinhos, ou apegando-nos a coisas como o dinheiro e o poder, e sucumbimos, construindo o nosso fracasso.
 
2. Ao contrário, quando o coração humano acolhe o dom gratuito da Palavra de Deus (que em certo sentido corresponde à lei, ensinamento para a vida), e a faz crescer, então o seu comportamento "religioso", isto é, sua resposta a Deus, é aquela que Deus deseja, exemplificada no socorro aos órfãos e às viúvas, que significa a atenção concreta às pessoas que estão na necessidade.
 
Mas quem apenas ouve a Palavra de Deus sem colocá-la em prática, sem ar da Palavra à vida, ilude a si mesmo, pensa que se salva, mas se condena. A palavra de Deus deve se tornar concreta na caridade efetiva e no desapego do mundo e do seu pecado. A respeito dessa caridade, diz a Bíblia que ela “extingue uma multidão de pecados” (1Pd 4,8). Não nos enganemos a propósito do mundo: se Cristo não o redime, ele seduz e contagia com o mal que é contido nele e que devemos rejeitar sem ambiguidade.
 
A religião pura não é um conjunto de orações rezadas por costume, mas é a procura de viver com pureza e sem mancha alguma diante de Deus. Só quem sabe amar e sabe doar-se, quem não se fecha em si mesmo, sabe também perceber a necessidade do outro, para ir-lhe ao encontro com a generosidade e a caridade verdadeira e não com aquela de fachada ou de beneficência ocasional.
 
3. Jesus discute com os fariseus sobre a prática religiosa. Ele coloca no centro o coração humano e sua libertação do mal, porém os fariseus dão mais importância ao ritual de pureza exterior. É preciso honrar a Deus com o coração, não só com a boca. É o nosso interior que deve ser puro e sem mancha. Uma pureza externa, apenas ritual, não vale, e em todo caso seria muito fácil obter. Difícil é, porém, ter a coragem de rejeitar as “coisas más” que estão dentro de nós.
 
Jesus denuncia a hipocrisia dos fariseus, o fato de viverem usando máscaras: mostram a Deus uma obediência exterior, cumprindo exatamente certos preceitos, mas a vida deles segue outros valores, bem diferentes da lei divina. Jesus ensina que a pureza, a santidade, a semelhança do ser humano com Deus não dependem daquilo que entra nele (alimentos permitidos ou não) mas do que sai dele e se manifesta em atitudes. Quando do coração humano saem desejos marcados pelo egoísmo (como os exemplos que Jesus indica), eles produzem o pecado. Ao contrário, depois de termos encontrado o Senhor, Ele nos torna humildes e puros, disponíveis a uma resposta sincera ao seu chamado. Acolhendo o dom divino, tornamo-nos criaturas novas, capazes de discernir o que é justo e de comportar-nos de maneira digna da nossa vocação à santidade.
 

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