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2º DOMINGO DO TEMPO COMUM12/01/2024 2hq5n

 

 

 

VINDE VER
 
 
Percorremos o Tempo Comum, acompanhando Jesus que a por nossa vida, atraindo-nos e convidando-nos a segui-lo, mudando nossa vida definitivamente. Ser cristão vai muito além da adesão a um conjunto de doutrinas ou a pratica de ritos e preceitos, mas significa seguir uma pessoa concreta, Jesus Cristo, e tornar-se seu discípulo. Seguir Jesus implica assimilar seu jeito de ser e de viver, assumir suas opções e continuar sua presença no mundo. Através do discipulado, o Senhor nos ensina a viver de um modo novo, sempre mais identificados com Ele.
 
É a essa experiência do chamado e do discipulado, raiz da experiência cristã, que a liturgia nos remete, para recordarmos nossa vocação de discípulos e melhor acompanharmos Jesus nesse ano que começa. Nossa vida deve ser compreendida como a história de um chamado e de uma resposta. Assim, o itinerário vocacional do jovem Samuel (cf. Sm 3,3b-10.19), serve como um espelho no qual está refletida nossa história de encontro com Deus. Somos chamados pelo nome, e a iniciativa é sempre de Deus. Ele não nos chama por conta dos nossos méritos e qualidades pessoais, mas aposta em nós por pura gratuidade. Samuel escuta o chamado de Deus durante a noite, isto é, quando o vozerio e o tumulto do dia a dia se calam. Isso significa que o silêncio e a oração são as ocasiões privilegiadas para perceber com mais nitidez a voz do Senhor. O jovem é chamado quatro vezes, mas só na última vez responde corretamente: “Fala, que teu servo escuta” (1Sm 3,10). Também acontece assim em toda experiência do chamado. Às vezes pensamos estar escutando a voz de Deus, mas na realidade estamos ouvindo a nós mesmos, aos nossos interesses, a voz do mundo. É aqui que entra o papel decisivo de Eli, de João Batista, da comunidade cristã, que nos ajudam a discernir corretamente a voz de Deus, purificando nossas motivações.
 
A meta de todo discipulado é a comunhão de vida com o Mestre, como é expresso no convite de Jesus: “Vinde ver” (Jo 1,39). “Ir” e “ver” significam experimentar, sugere intimidade, partilha de vida, permanência, pois o viver com e em Cristo não se alcança à distância ou sem comprometimento. Uma vez alcançados pelo Senhor, devemos viver de modo coerente, deixando transparecer a vida nova que recebemos de Deus (cf. 1Cor 6,13c-15ª.17-20). Bem como testemunhar aos outros a alegria desse encontro com o Senhor, convidando-os a se lançarem na mesma aventura. 


Pe. Rodrigo Costa, C.Ss.R.

 


 

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