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30° Domingo do Tempo Comum27/10/2023 6l425c

 

 

AS DUAS FACES DO MESMO AMOR
 
“Mestre, qual é o mandamento da Lei?” (Mt 22,34-40), pergunta maliciosamente o fariseu a Jesus, preocupado com a observância escrupulosa dos 613 preceitos da lei, as 365 proibições e os 248 mandamentos. Em meio a uma lista tão extensa, era natural a preocupação por aquilo que era mais importante e não deveria ser deixado de lado. Mas Jesus, ao responder, extrapola a compreensão estreita dos fariseus e convida-lhes a buscar aquilo que é essencial na relação com Deus, fonte de inspiração para todos os mandamentos: o amor a Deus e o amor ao próximo. Para Jesus, ambos possuem igual valor e importância, devendo ser observados conjuntamente. A novidade de Jesus está em sintetizar e concentrar no duplo mandamento do amor, aquilo que era essencial na vida de fé do Povo de Deus.
 
Jesus nos ensina por suas palavras e ações, que o amor a Deus deve estar no horizonte da nossa vida, somente a Ele devemos amar com todo o nosso coração, e nos esforçarmos por realizar a sua vontade. Porém, o modo como amamos a Deus a pelas mediações humanas, ou seja, somente podemos nos encontrar com Deus por meio dos nossos irmãos: “Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nós e seu amor em nós é consumado” (1Jo 4,12). Compreendemos, então, que o caminho privilegiado para o encontro com Deus é o exercício do amor aos irmãos. Acontece que esse amor ao próximo deve ser encarnado e tem destinatários precisos: o pobre endividado e explorado, a viúva, o órfão e o estrangeiro (cf. Ex 22,20-26). Esses eram os mais fracos e desprovidos de qualquer assistência naquele tempo. O profeta recorda que Deus tem uma predileção pelos pequenos e não aceita qualquer tipo de injustiça praticada contra esses irmãos. Por sua vez, o judeu piedoso não poderia negligenciar o cuidado com o próximo necessitado.
 
As leituras nos indicam, portanto, que nosso amor a Deus deve ser traduzido concretamente no amor aos irmãos. Se nos esforçarmos por colocar em prática o duplo mandamento do amor, teremos entendido a essência do ser cristão. O que vem depois: nossas práticas religiosas, devoções, deveres cristãos, encontram na verdade do nosso amor, o critério para a sua autenticidade. Não nos percamos em questões periféricas, mas amemos de todo coração como nos ensinou Jesus.
 
 
Pe. Rodrigo Costa, C.Ss.R.
 
 

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