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27° Domingo do Tempo Comum06/10/2023 546fg

 

 

OS FRUTOS QUE DEUS ESPERA
 
 
Contemplamos, neste 27° Domingo do Tempo Comum, a imagem de um Deus que cuida com carinho da sua vinha, à semelhança daquele que cultiva a terra e espera produzir uma boa colheita com bons frutos. A Palavra de Deus nos apresenta a imagem de duas vinhas (cf. Is 5,1-7/Mt 21,33-43). Cada qual foi plantada como muito zelo e cercada de cuidados, na alegre expectativa da colheita. Na Escritura, a imagem da vinha foi utilizada muitas vezes para se referir ao povo de Deus. As duas parábolas que a liturgia apresenta são, portanto, uma metáfora da história de amor que Deus quis escrever com o seu povo, e da resposta infiel desse a este projeto de amor, produzindo frutos ruins.
 
Deus esperava ansiosamente que Israel caminhasse na justiça e bondade (frutos bons - uvas boas), isto é, que vivesse de acordo com a Aliança, que observasse seus mandamentos, respeitando e cuidando dos mais pobres. Mas esse povo só produziu a injustiça e a infidelidade (frutos ruins – uvas amargas). Do mesmo modo, na parábola que Jesus conta, Deus confiou aos líderes religiosos de Israel (os vinhateiros), o cuidado por sua vinha, para que esta produzisse frutos. Porém, esses vinhateiros se apropriaram daquilo que não lhes pertencia, e se recusaram a entregar os frutos. Diante disso, Deus não desiste da vinha que tanto ama, e envia os profetas (os servos), para corrigir os líderes da nação, que acabam perseguidos e mortos. Restava uma última tentativa, o envio do seu filho, o herdeiro, que claramente alude a Jesus Cristo, para que resolvesse a situação. Mas sua recusa e fechamento os levaram a ass o filho para ficar com a herança. Diante disso, Deus dará um triste fim aos vinhateiros assassinos e entregará os cuidados da vinha a outros que lhe entregarão os frutos no tempo certo.
 
Apesar das duas parábolas representarem uma crítica severa de Jesus às autoridades políticas e religiosas de Israel, em sua recusa por se converter e acolher seu projeto de salvação, a crítica e a advertência permanecem atuais para a comunidade cristã. Deus espera que os frutos do seu Reino apareçam em nossos atos e palavras, mas se formos inférteis ou nos acharmos “donos” da vinha, ele irá procurar a outros. Os frutos que Deus espera de nós são aqueles autênticos valores humanos que são sinais da presença do Reino (cf. Fl 4,6-9). Produzir frutos é o critério para saber se pertencemos ou não ao Reino de Deus.
 
 
Pe. Rodrigo Costa, C.Ss.R.
 
 

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