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26° Domingo do Tempo Comum29/09/2023 o4b5z

 

É FÁCIL FALAR, DIFÍCIL FAZER

 

Neste 26° Domingo do Tempo Comum nos deparamos mais uma vez com o convite do Senhor para trabalharmos em sua vinha. A vinha é a metáfora do Reino, esta realidade nova de vida e amor que Deus deseja construir com a nossa colaboração. Diante deste convite podemos dizer “sim” ou “não”, como na parábola dos dois filhos convocados pelo pai para trabalharem em sua vinha (cf. Mt 21,28-32). Jesus quer chamar a nossa atenção para a necessidade da coerência de vida e do compromisso para quem se propõe a ser discípulo no Reino. Não basta dizer que o aceitamos, que somos seus seguidores, que sabemos de cor as suas palavras, mas é preciso que nossas ações deem testemunho de que estamos cumprindo a vontade do Pai e sendo fiéis aos valores do Reino.
 
Não raras vezes, nossas palavras não acompanham as nossas ações. Essa desarmonia entre o que dizemos e o que fazemos é o que chamamos incoerência. Todos nós carregamos certa dose de incoerência, porém não podemos consentir com esta realidade. Às vezes, nos contentamos em ar uma boa imagem e cumprir exteriormente os ritos e preceitos, semelhantes ao filho que disse “sim” ao pai, mas acabou não indo. Outras vezes, inventamos desculpas para nossa falta de compromisso, como os israelitas exilados, que acusam a Deus de não ser justo com eles (cf. Ez 18,25-28). Por outro lado, o filho que disse “não” ao pedido do pai, atitude reprovável num primeiro momento, se arrependeu e acabou por ir trabalhar na vinha, realizando a vontade paterna.
 
Ao contrário da lógica mundana que se contenta com a aparência, Deus se importa com aquilo que somos na realidade, sem fingimentos. Pode acontecer que aqueles aos quais julgamos por seu comportamento pouco correto, segundo os padrões sociais, e rotulamos como “pecadores”, sejam mais coerentes e mais sinceros em suas palavras e atitudes do que nós. Ao cristão convicto de seu compromisso e da coerência que deve viver, ressoa a exortação de Paulo aos filipenses: “Tende entre vós o mesmo sentimento que existe em Cristo Jesus” (Fl 2,5). Para sermos cada vez mais coerentes e sinceros com aquilo que falamos e praticamos, devemos nos inspirar em Jesus Cristo, cuja vida expressa perfeitamente a harmonia entre o falar e o agir. O “sim” inicial que damos a Deus necessita ser confirmado constantemente, através da nossa disponibilidade em cooperar na construção do seu Reino e na assimilação do exemplo de Cristo. 
 
 
Pe. Rodrigo Costa, C.Ss.R.
 
 

 

 

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