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22º DOMINGO DO TEMPO COMUM01/09/2023 4d591d

 

 

 

O CAMINHO DA CRUZ
 
 
Por que a cruz e o sofrimento fazem parte da vida do homem e da mulher de fé? Por que as provações e perseguições parecem insinuar-se com mais força sobre a vida do seguidor de Jesus? O que ganhamos com nossa entrega a Deus? Tal qual o profeta Jeremias, que no meio do seu drama questiona a Deus, por conta do exercício de seu ministério (cf. Jr 20,7-9), também nos questionamos, especialmente quando a cruz se torna mais pesada diante das contradições da vida. A liturgia deste 22° Domingo do Tempo Comum nos ensina que o destino de Jesus e de seus discípulos a necessariamente pela cruz (cf. Mt 16,21-27).
 
Após a revelação de sua condição messiânica, Jesus ensina que o seu messianismo não tem nada a ver com triunfo e a glória mundana, mas a sua missão é amar ao ponto de entregar a vida até as últimas consequências. Porém, a comunidade dos discípulos, da qual Pedro é o porta-voz, tem dificuldade de entender a lógica do plano do Pai, e busca dissuadir Jesus de concretizar esse projeto. A atitude de Pedro se assemelha a de satanás, ou seja, aquele que faz cair, que impede de caminhar. De pedra-fundamento, Pedro se torna pedra de tropeço.
 
Assim, acontece com todos nós, quando colocamos nossos interesses à frente da proposta de Jesus e nos negamos a carregar a cruz atrás dele. Ao discípulo, cabe assumir seu lugar, colocar-se como aprendiz atrás do Mestre, e aprender dele quais são as exigências do discipulado cristão: “renunciar a si mesmo” significa abrir mão dos próprios interesses, sair do egoísmo e da autossuficiência; “tomar a cruz” implica ser capaz de gastar a vida por amor, dedicando-se ao serviço de Deus e dos irmãos. Em suma, trata-se de conformar nossa vida à de Cristo, vivendo e morrendo como Ele. Somente assim, estaremos aptos para segui-lo.
 
De igual modo, Paulo nos ensina a fazer da nossa vida um “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”, que nada mais é do que oferecer-se permanentemente a Deus e não pactuar com aquilo que desfigura o projeto do Pai. Seguir a Cristo é uma decisão que nos compromete por inteiro, ser fiel a Ele implica tomar a nossa cruz diária do sofrimento, da incompreensão e da desilusão. Paradoxalmente, quanto mais entregarmos a vida e assumirmos nossa cruz tanto mais estaremos próximos da vida verdadeira que triunfa sobre toda morte e sofrimento.
 
 
Pe. Rodrigo Costa, C.Ss.R.
 
 

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