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14º Domingo do Tempo Comum – Ano A03/07/2020 d3r10

“Vinde a mim, todos vós que estais cansados
e carregados de fardos, e eu vos darei descanso”
(Mt 11, 28)
 
Tema central da Liturgia da Palavra
 
O centro da liturgia de hoje é o rosto de Deus. Diferentemente das más interpretações dadas a Ele por homens e mulheres ao longo da história, o Deus que se revela à humanidade é o Deus que se identifica conosco: simples e humilde, como pede nossa frágil natureza (Evangelho e Salmo). Assim, ele não é exigente, mas, manso e humilde de coração e só quer nos dar descanso (Evangelho) e paz (Primeira Leitura). Peçamos a graça de acolhermos seu Espírito em nós (Segunda Leitura) a fim de vivermos segundo sua santa vontade e compartilhando com nossos irmãos os valores de seu Reino.
 
 
 
1ª Leitura: Zc 9, 9-10
 
A primeira leitura integra o início da segunda parte do Livro de Zacarias (cap. 9 – 14). A temática desta parte de sua profecia é a salvação do povo eleito. A perícope litúrgica de hoje nos apresenta o salvador deste povo.
O povo é chamado pelo profeta a se alegrar e festejar porque o seu rei está chegado (v. 9ab). Este, contudo, não é mais um rei no sentido governamental, mas, é o Messias esperado! As características do Messias são bem claras: justo e vitorioso (v. 9b), pobre e vem montado na montaria dos pequenos, isto é, num jumentinho (v. 9c).
É interessante notar que a montaria é um sinal de seu governo, pois, ele não é fraco, muito ao contrário, o v. 9b já diz de seu poder: vitorioso. Todavia, o Messias que vem se identifica com os pobres e é contra a violência, assim, o sinal de sua chegada é a total exclusão de violência e instrumentos de guerra (v. 10a), pois sua palavra é de paz para todas as nações (v. 10b) e sua relação com os povos dá-se pela justiça (v. 9b). Assim, a salvação do Messias é dada pela paz entre os povos e pela justiça, daí, seu reino será o mundo todo (v. 10c), isto é, a salvação é oferecida a todos!
 
 
Salmo 144 (145), 1-2.8-11.13cd-14 (R./ 1b)
 
O salmo é um Hino de Louvor. Hinos eram cantados como parte da adoração em diversas ocasiões, inclusive festivais sagrados, assim como em outros momentos, talvez por um coral ou um cantor individual. De forma específica, o salmista bendiz o Senhor porque ele é bom, lento para a ira, rico de graça, fiel e providente, justo e amável e proclama que o Reino de Deus é glorioso e eterno.
 
 
2ª Leitura: Rm 8, 9.11-13
 
A perícope de hoje encontra-se no centro da carta, ou seja, apresenta a teologia da justificação em Cristo que propõe a salvação universal, mas, a temática de hoje é a consequente decorrência da justificação em Cristo: vida nova do crente no Espírito. Ao crente, que recebe vida nova pela obediência de Cristo e pelo batismo, só é possível, de fato, viver vida nova em Deus se acolher em si o Espírito (cf. v. 9). Viver pelo Espírito é não mais viver pela carne (pecado), que desagrada a Deus (cf. v. 8). Todavia, dom de Deus, mesmo que a carne por si traga a vida de pecado, se ligada a Deus pelo Espírito será viva e, com isso, trará nova vida para os crentes, pois estes terão atitudes concretas de vida por sua intimidade com Deus (cf. v. 11-13).
 
 
Evangelho: Mt 11, 25-30
 
O evangelho de hoje apresenta Jesus em sua atividade missionária, ou seja, está a anunciar o Reino de Deus em palavras e gestos. Nossa perícope é um louvor a Deus pela fé concedida aos pequenos e também um chamado ao aprendizado com Jesus.
 
Louvor à vontade do Pai (v. 25-27): a perícope anterior, Mt 11, 20-24, narra a incredulidade das cidades da Galileia no tocante à conversão: embora seus habitantes tenham testemunhado obras de Jesus, eles não se converteram aos valores do Reino. À incredulidade daquelas pessoas orgulhosas, Jesus eleva um louvor ao Pai: a revelação do Reino e a adesão aos seus valores foi revelada apenas aos pequeninos (v. 25), ou seja, só quem se sabe dependente de Deus e não possui um coração orgulhoso é capaz de perceber estas coisas, e esta é a vontade do Pai (v. 26). Assim, a atividade missionária de Jesus consiste em revelar os valores do Reino, apresentar a vontade do Pai e conduzir os pequeninos a este conhecimento numa relação amorosa com o ele, o Filho, pois, quem o conhece, conhece o Pai e quem conhece o Pai, só o faz pelo Filho (v. 27).
 
Chamado ao aprendizado (v. 28-30): o caminho para o conhecimento do Pai é dado pelo Filho. Por isso Jesus faz um apelo público a todos que desejam empreender este caminho de descoberta e adesão ao Reino de Deus: aqueles que já vivem a fé, mas, sob o peso das diretrizes de pesadas interpretações da Lei por parte das lideranças religiosas de seu tempo, devem ir a ele a fim de encontrarem descanso (v. 28). Quem se disp a empreender esta caminhada, deve aprender a submissão filial, ou seja, não ter um coração orgulhoso e cheio de si, mas, ser manso e humilde de coração (v. 29b), a fim de que em sua vida haja lugar para o Pai existir. Como a relação entre o Pai e o Filho dá-se pelo amor e pela obediência, o aprendizado da vontade de Deus ocorre de forma leve e suave (v. 29a.30) e não com toda a carga imposta pelos líderes religiosos de seu tempo.
 
 
 Autor: Pe. Bruno Alves Coelho, C.Ss.R.
 

 

 

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