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Supressão da Província do Rio28/09/2023 4l2h3x

 

 

 
Dentro do processo de reestruturação e reconfiguração da Congregação Redentorista, a Província do Rio de Janeiro realizou a cerimônia de supressão canônica da referida Unidade em virtude da criação da Província Nossa Senhora Aparecida, fruto da união com a Província de São Paulo e a Vice-Província da Bahia. A assembleia aconteceu no dia 22 de setembro, na Casa de Retiros Seminário da Floresta, na cidade mineira de Juiz de Fora.
 
Na programação, foi priorizada a celebração da memória, da tradição e do legado da Província do Rio de Janeiro. As atividades tiveram início com a Oração das Laudes na Capela, coordenada pelo Pe. Rodrigo Costa, C.Ss.R. “Nesta manhã, fomos convidados a fazer memória do percurso histórico e existencial desta pequena e valente porção da Congregação do Santíssimo Redentor, até então denominada Província do Rio de Janeiro (FJ-26). Esta memória não é qualquer recordação psicológica, mas trata-se de ler nossa história a partir da perspectiva da fé. Em outras Palavras, lê-las de modo novo e instigante, reconhecendo as maravilhas que o Senhor realizou na vida dos congregados, histórias redimidas, em nosso apostolado missionário nos estados de Minas, Rio e Espírito Santo, em tantas vidas que foram tocadas pelo anúncio da Copiosa Redenção”, disse o sacerdote.
 
Em seguida, os Missionários Redentoristas se dirigiram à sala de reunião para alguns momentos marcantes. Primeiramente, o Superior da Província do Rio de Janeiro, Pe. Nelson Antonio Linhares, C.Ss.R., explicou o sentido da supressão da Província e destacou que a fase atual não representa o fim da trajetória da Unidade Redentorista, e sim uma agem para o surgimento de uma nova história. Portanto, o momento é de contemplar a memória, recordar as obras e atividades missionárias realizadas e agradecer pelo testemunho de vida de tantos Missionários Redentoristas e leigos que construíram a história da Província. “É lógico que nós não vamos enterrar a nossa história! Isso permanece e nada é capaz de destruir porque é uma caminhada de amor e o amor tem marcas de eternidade. Então, nós fazemos memória de todos os confrades holandeses que vieram desde 1893 e se instalaram em Minas Gerais na primeira Casa Redentorista do Brasil, fazemos memória dos brasileiros que já faleceram e construíram essa Província e nos alegramos com os brasileiros que atualmente levam adiante a Província do Rio de Janeiro. A supressão de nossa Unidade é um momento de celebração da nossa história, de nossa memória e do legado da Província do Rio para a Igreja.”
 
O Provincial ou a palavra para o Pe. Bruno Alves, C.Ss.R., que refletiu sobre a identidade da Unidade Redentorista. O sacerdote escreveu um livro sobre a Província do Rio, relatando os 130 anos de história da instituição, que será lançado em breve. “O que me salta aos olhos no Arquivo Provincial é observar como tem uma riqueza humana dentro daquele acervo, seja na documentação escrita ou material, e colocar isso por escrito numa história sistematizada e com crítica historiográfica é um desafio para mim porque, como historiador, tenho que ser preciso e profissional, mas como Redentorista, estou falando de uma história da minha família. Nesse sentido, é uma dupla satisfação, mas um duplo desafio também, para que eu não escrevesse uma história enviesada, uma narrativa que não condissesse com o que foi”, relatou Padre Bruno.
 
Após a reflexão, os Missionários Redentoristas se dividiram em grupos para partilharem fatos que marcaram a trajetória de cada um, o significado dessa agem para a Província Nossa Senhora Aparecida e como cada confrade está vivenciando esse momento. Como forma de marcar a história, cada Comunidade Apostólica recebeu uma “cápsula do tempo” para serem depositados alguns materiais em uma Celebração Comunitária a ser realizada em cada casa. Como símbolo Provincial, uma placa de vidro foi inaugurada no corredor do Seminário da Floresta, como recordação da cerimônia de supressão canônica.
 
Já na parte externa da casa de retiros e eventos, uma quaresmeira rosa foi plantada no jardim. O Pe. Dalton Barros, C.Ss.R. explicou o significado daquele momento. “Segundo a botânica, a quaresmeira é uma árvore própria da Mata Atlântica, nativa do Brasil, estando presente em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, na Bahia, no Espírito Santo e em uma parte de São Paulo. Ela tem a característica de não nascer reta, ela faz curvas. Então, nós vamos plantar uma Província que é nitidamente brasileira. A cor rosa é tida pelos especialistas como o lugar da fraternidade, do companheirismo e da sensibilidade. Que a cor rosa não falte em nossos caminhos!” Plantada a quaresmeira, os religiosos voltaram-se para a cruz missionária, recém reformada, no pátio do Seminário e cantaram “Te Deum”, um hino de louvor a Deus.
 
Encerrando a assembleia de supressão canônica da Província do Rio de Janeiro, foi celebrada a Santa Missa na Capela, presidida pelo Superior Provincial, Pe. Nelson Antonio, C.Ss.R., e concelebrada pelo Vigário Provincial, Pe. Paulo Sérgio Carrara, C.Ss.R., e pelos Conselheiros – Pe. Edson Alves, C.Ss.R., Pe. Dalton Barros, C.Ss.R. e Pe. José do Carmo Zambom, C.Ss.R. Ao final da Eucaristia, o Padre Provincial foi homenageado pelos mais de 4 anos à frente da Província do Rio e ganhou de seus confrades uma exuberante orquídea.
 
 
:: CLIQUE AQUI e veja as fotos da Cerimônia de Supressão da Província do Rio!
 
 
 
 
 
 

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