Novo Reitor em Bom Jesus da Lapa14/08/2023 494q38
Na noite de 8 de agosto, o Padre Roque Silva, C.Ss.R., Superior da Vice-Província da Bahia, tomou posse como novo reitor do Santuário do Bom Jesus da Lapa, na Bahia. Durante a Celebração, presidida por Dom João Cardoso, Bispo de Natal, foi entregue ao Missionário Redentorista a chave do Santuário e do Sacrário, simbolizando o papel do reitor. A ocasião também foi marcada pela renovação das promessas sacerdotais diante do bispo.
Romeiros, religiosos e autoridades marcaram presença na cerimônia, que acolheu, ainda, o padre polonês Tadeu Mazurkiewicz, C.Ss.R., um dos primeiros Redentoristas de Bom Jesus da Lapa, que agora retorna à cidade.
Natural de Governador Mangabeira (BA), Padre Roque foi ordenado sacerdote em 1992. Ele foi reitor do Santuário do Bom Jesus da Lapa entre 2008 e 2014. Atual Superior da Vice-Província da Bahia, ele substitui o Monsenhor João Batista, nomeado bispo de Barra (BA).
Pronunciamento
Padre Roque, C.Ss.R. fez um discurso de agradecimento a Dom João Cardoso e ao Monsenhor João Batista, e falou sobre seu retorno à Comunidade Redentorista de Bom Jesus da Lapa. Confira o pronunciamento na íntegra:
“Prezado Dom João Cardoso, Diocesano de Bom Jesus da Lapa e arcebispo eleito da Arquidiocese Natal: Muito obrigado por sua confiança aos Missionários Redentoristas e pelo seu pastoreio nesses 08 anos na Diocese e particularmente nesse Santuário. Em breve, no lugar da Soledade, o senhor invocará a Mãe de Jesus com o título de Nossa Senhora da Apresentação, padroeira da Arquidiocese de Natal e dos natalenses.
Caro Monsenhor João Batista Alves do Nascimento, muito obrigado por sua disponibilidade missionária e apostólica na Vice-Província da Bahia, ao longo desses seus 25 anos de profissão religiosa como membro da Congregação Redentorista e seus quase 21 anos de ordenação sacerdotal.
Nesses 5 anos à frente do Santuário, o senhor coordenou as atividades comunitárias, pastorais e istrativas com muita maestria. E com a colaboração e parceria com os confrades, conseguiram fazer do Santuário uma plataforma digital de assistência religiosa e espiritual, em tempo de pandemia, restrição de pessoas e isolamento social.
Não foi surpresa para nós o anúncio da Nunciatura sobre a sua eleição episcopal. O Papa Francisco não lhe conhece pessoalmente, mas ficou sabendo de suas virtudes pelas diversas referências que recebeu. O senhor é um missionário virtuoso. São Francisco das Chagas, o mesmo de Assis, o santo universal, será o seu padroeiro na Diocese de Barra.
Diante das diversas circunstâncias que nos sucederam, nesses últimos meses: morte de confrades, eleição do Monsenhor, processo de reconfiguração de nossas unidades redentoristas, o Conselho da Vice-Província orientou que eu voltasse para a Lapa, mesmo sem encerrar o tempo de estar como Vice-Provincial da Bahia.
Bom Jesus da Lapa, os Lapenses, os romeiros e visitantes são meus conhecidos de longos anos. Sou romeiro há 37 anos, nessas terras ribeirinhas, barranqueiras, sertanejas e sanfranciscanas. Aqui, fui pároco e reitor. Meu retorno consiste em ser mais um animador da ação dos redentoristas que trabalham aqui, parceiro das lideranças e instituições públicas e privadas que dão vida a “capital baiana da fé”, motivador das iniciativas que promovem o bem estar, a dignidade e o desenvolvimento de Bom Jesus da Lapa; acolhedor e assistente dos romeiros e peregrinos que buscam nos pés do Bom Jesus e da Mãe da Soledade um refrigério para seus corpos cansados e suas almas sedentas de sacralidade.
Bom Jesus da Lapa tem uma vocação mística, desde o seu começo: está erguida na planície do cerrado, é protegida pelo morro da transfiguração e bebe das águas serenas do rio da integração nacional.
Nosso compromisso com a Lapa do Bom Jesus é:
1) Fazer com que o Santuário seja casa de todos, porta do céu e lugar de encontro com o Bom Jesus transfigurado;
2) Contribuir para que a cidade e a região sejam, cada vez mais, desenvolvidas, embelezada, e mais visíveis em todo Brasil;
3) Acolher os romeiros e visitantes, como recomenda o evangelho do Bom Jesus, e ajudá-los no amadurecimento da fé e da vida cristã;
4) Ajudar os Lapenses e romeiros, principalmente, os mais pobres e vulneráveis;
5) Ser colaborador com a Diocese, o clero, os religiosos, as religiosas e as lideranças leigas em sua missão evangelizadora, na igreja sinodal e de comunidades.”