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Conversão pastoral: Igreja-do-ir09/06/2022 84124

 

 

A Conferência de Aparecida foi aberta em 13 de maio de 2007 e contou com a participação do Papa Bento XVI. Esse ano de 2022, portanto, marca os 15 anos deste importante encontro do Episcopado da América Latina e do Caribe e do documento dele resultante, o Documento de Aparecida, cujo relator geral era o então arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio.
 
Entre os temas abordados, a conversão pastoral das nossas comunidades, o que exige “que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária”. Depois de falar sobre “vínculos para as comunidades eclesiais missionárias”, padre Gerson Schmidt* nos traz hoje a reflexão “Conversão pastoral: Igreja-do-ir”:
 
"Os bispos latino-americanos propam na Conferência de Aparecida que a Igreja busca uma conversão pastoral – conversão pastoral e renovação missionária das comunidades. Refletimos no número 370 que “a conversão Pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária”, em que a “Igreja se manifeste como mãe que vai ao encontro, uma casa acolhedora, uma escola permanente de comunhão missionária”. Padres, bispos, Papa e leigos devem ir ao encontro, numa proposta de uma Igreja não simplesmente do “vir”, mas uma Igreja-do-ir.
 
O Papa Francisco na Evangelii Gaudium diz: “A Igreja peregrina é chamada por Cristo a esta reforma perene. Como instituição humana e terrena, a Igreja necessita perpetuamente desta reforma». Há estruturas eclesiais que podem chegar a condicionar um dinamismo evangelizador; de igual modo, as boas estruturas servem quando há uma vida que as anima, sustenta e avalia. Sem vida nova e espírito evangélico autêntico, sem «fidelidade da Igreja à própria vocação», toda e qualquer nova estrutura se corrompe em pouco tempo” (EG, 26). Se as estruturas eclesiais não visibilizarem Jesus Cristo, então de nada servirão ao Evangelho. O Concílio Vaticano II apresentou a conversão eclesial como a abertura a uma reforma permanente de si mesma por fidelidade a Jesus Cristo: “Toda a renovação da Igreja consiste essencialmente numa maior fidelidade à própria vocação” (EG, 26).
 
Há uma convocação exigente e desafiadora que predomine não mais o modelo Igreja-do-vir. Precisamos ar para a perspectiva da “Igreja-do-ir”. Aparecida nos recorda que “encontramos o modelo paradigmático dessa renovação comunitária nas primitivas comunidades cristãs (cf. At 2,42-47), que souberam buscar novas formas para evangelizar de acordo com as culturas e as circunstâncias. ... Como Jesus nos garante, não esqueçamos que “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estarei eu no meio deles” (Mt 18,20)” (DAp 369).
 
Isso não significa acabar com todo o trabalho pastoral que vem sendo feito. As atuais DGAE da Igreja do Brasil nos recordam que onde a pastoral de conservação funcionar, ela deve ser mantida (DGAE 70). Só não pode mais se tornar a única ou predominante ação pastoral. O mundo está mudando e as prioridades evangelizadoras precisam acompanhar o ritmo da mudança. Isso significa que devam ser mais missionárias, isto é, partirem ao encontro das pessoas, lá onde elas estão, onde formam seus vínculos, sua fraternidade e iluminar com o Evangelho esses vínculos humanos já existentes, mostrando, a começar pelo testemunho, a importância irrenunciável desses vínculos para se compreender existencialmente a radicalidade do Evangelho. Antes de ocorrer nas grandes igrejas, matrizes ou capelas, precisa acontecer nas pequenas comunidades. Daí a importância de, no empenho por ser uma Igreja-do-Ir, esforçar-se por espalhar pequenas comunidades na jurisdição das atuais paróquias”[1].
 
 
Fonte: Jackson Erpen - Vatican News
 
 
 

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