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Atualização na Missão18/11/2020 46c67

Uma das grandes preocupações dos Missionários Redentoristas neste ano é sobre como serão os próximos os das Santas Missões em virtude do processo de reestruturação e reconfiguração das províncias.

As discussões em torno da unificação das províncias já era motivo de reflexão e planejamento há algum tempo e vai se aprofundar cada vez mais até o ano de 2022, quando as unidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia irão se unir definitivamente.

Essa nova realidade pode mudar a forma como são realizadas as tradicionais Santas Missões em paróquias e comunidades nos estados que compõem essas unidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia.

O assunto está sendo discutido no evento chamado Novembrada que acontece desde o dia 16 de novembro e segue até o dia 27, na Vila Santo Afonso, em Guaratinguetá (SP); este é um encontro anual já tradicional na Província de São Paulo. A Novembrada reúne os missionários para duas finalidades: um retiro de espiritualidade e um momento de estudos relacionados com a vida missionária.

Neste ano, o encontro conta com a presença de 12 missionários da província paulista, entre padres e irmãos, as 6 irmãs missionárias que colaboram neste trabalho, 4 missionários da nova equipe formada em Curvelo (MG), com integrantes das três unidades e mais 2 religiosos da Vice Província da Bahia.

Essas unidades irão apresentar projetos para a metolodogia missionária que se organiza em quatro fases distintas: Missão da Visitação, Missão nas Famílias, Missão nas Comunidades e Missão da Perseverança.

Irmão João Batista de Viveiros que é membro do Conselho Missionário da Província de São Paulo, fala sobre essa realidade que marca o evento deste ano:

"Este ano aproveitamos para fazer um revisão dos nossos métodos, seja na linguagem e na mensagem. A nossa equipe, por exemplo, teve um tempo dedicado para essa finalidade, e nós fizemos um novo projeto de missões para a Província de São Paulo", conta o missionário.

Nesse documento, a análise principal se deteve no papel do leigo e leiga que é formado a partir da primeira e segunda fases da missão, ou seja, na Missão da Visitação e Famílias. "Nós estamos fazendo uma proposta nova para essas fases. Como vamos convidar um leigo para ser um coordenador ou auxiliar se ele não sabe exatamente o que é missão, se ele não está motivado pela Palavra e se ele não está envolvido no processo? A proposta é trabalhar bem essas fases e preparar os leigos para as fases seguintes, e também porque depois que acaba a Terceira Fase da missão e começa a Quarta Fase, que serão o pároco e os leigos que vão assumir, corre-se o risco de não ter a perseverança", explica.

As demais equipes também devem apresentar seus projetos e indicações. Uma outra equipe prevê a possibilidade de realizar uma missão mais estendida, com até um ano de missão. No entanto, esses serão assuntos tratados mais intensamente na próxima semana e até lá outras novidades podem surgir.

Fonte: A12