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Eleições 202012/11/2020 83s60

 

 

As eleições municipais de 2020 se aproximam e, especialmente diante do cenário atual de pandemia e crise socioeconômica, não podemos deixar de lado nossa responsabilidade cidadã na construção do bem comum. Para todos os cristãos, é importante lembrar que, no processo eleitoral, as escolhas dos prefeitos e vereadores precisam estar baseadas em uma avaliação criteriosa de cada candidato, através de fontes seguras, analisando suas propostas, reais interesses e histórias, priorizando aqueles que se preocupam com os mais pobres e vulneráveis, e não são adeptos da “troca de favores” ou das famosas “fake news”, nem foram condenados pela Justiça por atos de improbidade istrativa.
 
“Governar é também escolher. E toda escolha é fruto de discernimentos, que exigem valores, princípios, sensibilidade social, alicerçados em qualificado humanismo. Ao definir candidatos, é importante observar competências relacionadas à capacidade de inspirar mudanças sociais, com avanços civilizatórios na defesa do meio ambiente, na promoção da saúde, da educação e da inclusão. Eis, pois, a importância determinante de se avaliar a lista dos nomes que se candidatam a prefeito ou a vereador. A ‘festa da democracia’ permite, bem ou mal, fazer essa avaliação. Não se pode correr o risco de escolher candidatos a partir de critérios subjetivos, por amizade ou pela defesa de interesses particulares, cartoriais”, alerta o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Walmor Oliveira de Azevedo.
 
Em nota, os arcebispos e bispos católicos do Estado do Rio de Janeiro também propõem uma reflexão para as eleições deste ano, destacando o conhecimento e aprofundamento da Doutrina Social da Igreja como fomento para a participação mais consciente e eficaz dos leigos na vida pública: “Um olhar samaritano ao atual momento histórico, faz-nos perceber a sua gravidade e não pode nos deixar indiferentes. A pandemia do novo coronavirus acelerou processos de crises morais, socioeconômicas, políticas e culturais já existentes. Por outro lado, despertou também a consciência solidária de que estamos todos juntos, ‘no mesmo barco, todos frágeis e desorientados, mas ao mesmo tempo importantes e necessários: todos chamados a remar’ (Papa Francisco, 27 de março de 2020). A solidariedade faz surgir esperança onde a insegurança das respostas oferece medo”.
 
Segundo os religiosos, este contexto exige atitudes políticas novas, capazes de repensar o serviço à cidade com modalidades mais eficientes, priorizando políticas públicas que defendam a vida na sua totalidade. Eles reforçam que a Igreja católica não faz política partidária: “A Igreja não tem candidatos, mas considera como parte de sua missão orientar as consciências à luz da coerência com os valores que tornam uma sociedade mais humana. Como cristãos e cidadãos, temos o compromisso e a responsabilidade de cooperar para o bem de toda a sociedade. O voto consciente é um instrumento importante para mudanças políticas e sociais significativas”.
 
No exercício da cidadania em uma sociedade democrática, não podemos esquecer que nosso compromisso vai além das urnas, sendo igualmente importante acompanhar e fiscalizar os eleitos, para que as políticas públicas sejam garantidas a todos os cidadãos. 
 
 
 
 
 

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