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Jubileu de Ouro Sacerdotal11/12/2019 2w84c

 

 

A Paróquia Santo Afonso (Rio de Janeiro-RJ) promove, de 12 a 14 de dezembro, às 18h, o Tríduo Vocacional preparatório para o Jubileu de Ouro Sacerdotal do Pe. José Antero Barreto de Macedo, C.Ss.R., refletindo sobre os “chamados à vida, ao amor, à vocação laical e religiosa”.
 
Já no domingo (15/12), às 11h, haverá a Missa Solene com o tema “Somos chamados à vocação sacerdotal”, seguida do almoço comunitário no pátio do Convento Santo Afonso.
 
Confira a seguir uma entrevista com o Pe. Macedo sobre os seus 50 anos de vida presbiteral, que serão completados no dia 14 de dezembro.
 
 
Província do Rio - Nesses 50 anos como sacerdote, houve muitos desafios, mas também muitas realizações. Como o senhor avalia essa caminhada?
Pe. Macedo - Deus, na sua infinita bondade e misericórdia, escolhe quem Ele quer para tão grande tarefa. Ninguém é digno de tão grande graça. É a bondade de Deus que escolhe.
Aos 7 anos de idade, era coroinha na Igreja Santo Afonso (Rio de Janeiro) e daí nasceu minha vocação. Entrei aos 10 anos para o seminário em Congonhas do Campo (MG). Saí aos 15 e foi muito bom para mim porque adquiri mais maturidade. Fui soldado do Exército, trabalhei em banco. Aos 22 anos, surge novamente um desejo imenso de ser padre. (Certa vez quando soldado, de sentinela no Hospital Central do Exército, ouvi umas irmãs cantando as Laudes. Naquele momento chorei muito. Pedi a Deus que fosse padre). Um ano depois, entrei para o Noviciado em Correia de Almeida (MG). Gostei infinitamente, era o que eu queria sem saber direito.
Depois de ter sido ordenado padre, houve um período de muita confusão na Igreja, após o Concílio. Meus colegas saíram e eu fiquei sozinho na turma. Deus tem seus caminhos. Depois a vida continuou com muitas transferências e bênçãos de Deus.
Quero ressaltar que, cerca de 12 anos atrás, tornei-me um apaixonado pela devoção à Divina Misericórdia, Dom de Deus à Igreja em nossos tempos. Curiosamente, quando seminarista, vi minha mãe rezando a Divina Misericórdia. Conforme Ir. Faustina, disse-lhe: mamãe, não reze isto, pois naquela época a devoção não era aprovada pela Igreja. Foi o Cardeal Karol Woytilla que tirou a proibição. Mais tarde, tornou-se o Papa da Misericórdia S. João Paulo II, espalhando esta devoção pelo mundo.
 
Província do Rio - O que mais o motivou a ser um Missionário Redentorista?
Pe. Macedo - O desejo de trabalhar para Deus, para a Igreja e ajudar os mais sofredores e abandonados. Nada melhor nessa vida que a “Salve Rainha” chama de “Vale de Lágrimas”, do que enxugar as lágrimas dos que sofrem, dar absolvição, socorrer os mais desclassificados, levando os pecadores a Deus (e quem não é pecador?).
 
Província do Rio - O que o mantém firme na vocação?
Pe. Macedo - O amor de Deus. Só o amor de Deus e a Igreja nos mantém no sacerdócio. Tirando isso, nada mais tem sentido.
 
Província do Rio - Deixe um recado para os jovens que também desejam seguir o Redentor de uma maneira mais concreta.
Pe. Macedo - Se você tem vocação, meu amigo, seja padre! Seja também Redentorista! Ficará isento de sofrimento? Não, é claro! Mas aquele que não se deixa vencer em generosidade, dará muito mais do que você deu a ele. Ele te aceita e a recompensa será infinitamente maior. Ser padre é ser um “enxugador de lágrimas”, é levar o que há de melhor: Deus!

 

 
 
 

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