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25 Anos de Vida Religiosa05/12/2019 263k39

 

 

No dia 08 de dezembro, o Pe. José do Carmo Zambom, C.Ss.R. completa 25 anos como Missionário Redentorista. Nesta entrevista, ele conta um pouco sobre o primeiro contato com a Congregação e os desafios dessa caminhada evangelizadora, missão desafiadora e cativante.
 
Província do Rio - Como o senhor conheceu a Congregação Redentorista?
Pe. Zambom - Naquela ocasião, não havia ainda a “explosão” das redes sociais. Então, parecido como boa parte dos confrades redentoristas, o conhecimento se deu através dos Missionários, nas missões e, principalmente, através da Rádio Aparecida. Depois, para ingressar de vez no ser Redentorista, conheci um grupo de Missionários da Província do Rio de Janeiro que fez missões em minha terra natal, Brejaubinha - ES.
 
Província do Rio - O que mais o encanta no carisma redentorista?
Pe. Zambom - O jeito de ser do Missionário Redentorista. Era diferente dos outros missionários que eu conhecia. Este “deferente”, chamou-me a atenção. Ao ingressar na formação redentorista, fui aprendendo, a cada dia, a estar disponível para a missão. Não escolher trabalho. Mesmo quando não soubesse fazer, procurava aprender. Deixar as balizas para ser sempre um aprendiz na escola de Jesus, de Santo Afonso.
 
Província do Rio - Ao completar 25 anos como Redentorista, como o senhor avalia o caminho percorrido até aqui?
Pe. Zambom - Realmente, uma escola de vida! A formação humana e espiritual oferecida, recebida e assimilada é uma herança que não tem dinheiro que paga. Com esta bagagem, coloquei em prática tudo o que aprendi, nas mais diversas realidades. Aí começa um novo aprendizado. Transformar a teoria em prática evangelizadora. Nem sempre é fácil fazer isto. As demandas do povo são muitas e querem tudo numa velocidade espantosa. Outro fator marcante é o contato com os confrades no dia-a-dia da comunidade Apostólica para juntos sonharmos um modo de evangelizar que responda aos anseios mais profundos das pessoas dos nossos tempos. Sinto-me privilegiado por ter participado de várias missões fora das paróquias e santuário onde fui designado para formar comunidade. Com certeza, a missão é uma experiência inenarrável. São 25 anos de uma história recheada de muito aprendizado e memória agradecida a nossa querida Província do Rio de Janeiro pelas inúmeras oportunidades de poder crescer como gente.
 
Província do Rio - Em tempos atuais, quais são os maiores desafios para quem deseja seguir a vocação religiosa?
Pe. Zambom - Evangelizar hoje, profeticamente, é só para alguns poucos corajosos, infelizmente. Devia ser missão e compromisso de todo aquele que se diz seguidor de Jesus. Qualquer coisa que é falada numa missa ou numa reunião de comunidade que não agrada a uma ou duas pessoas, isso ganha as redes sociais e toma uma dimensão inimaginável. É impressionante a quantidade de “doutores”, de “expert”, de “entendidos” que surgem nos meios de comunicação, expondo suas opiniões nos mais variados assuntos e quase sempre na linha da intolerância, do fanatismo e do radicalismo. São atitudes nada evangélicas. Estamos vivendo uma onda muito forte e com poder para imprimir uma evangelização que caia no aspecto intimista. Tudo o que cheire ao social deve ser extirpado.
 
Província do Rio - Deixe um recado para os jovens que também desejam seguir a Cristo de uma forma mais concreta.
Pe. Zambom - A pergunta que ousaria fazer é: que Jesus o jovem quer seguir? O Jesus curandeiro, mágico ou o Jesus apresentado pela Sagrada Escritura que entregou a própria vida por amor aos pobres, aos pecadores, aos largados à beira do caminho por causa de uma religião, de uma política excludente? 
 
 

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