Memória dos beatos espanhóis06/11/2019 6h3o1z
No dia 6 de novembro, a Congregação Redentorista recorda a memória litúrgica de seis beatos Redentoristas de Cuenca (Espanha): Padres Javier Gorosterratzu Jaunarena, Ciriaco Olarte Pérez de Mendiguren, Miguel Goñi Áriz, Julián Pozo Ruiz de Samaniego, Pedro Romero Espejo e o Irmão Victoriano Calvo Lozano, que morreram em decorrência da perseguição religiosa durante a Guerra Civil Espanhola, entre 1936 e 1939.
Os religiosos sofreram de perto o martírio por não renegarem a fé cristã. Os mártires de Cuenca foram beatificados no dia 13 de outubro de 2013, em Tarragona, na Espanha.
Conheça um pouco da história de cada um deles:

José Javier Gorosterrazu Jaunarena, professo sacerdote de 59 anos. Como pesquisador e missionário em espanhol (castelhano) e basco, ele reuniu em sua vida a proclamação do Evangelho com estudos filosóficos e pesquisas históricas. Ele tinha uma grande sensibilidade pela cultura local das pessoas a quem ele evangelizou. Pregou muitos retiros e exercícios espirituais para as freiras, especialmente Redentoristas. Ele morreu junto com o irmão Victoriano. Ambos foram presos um ao outro pelo braço.
Ciriaco Olarte Pérez de Mendiguren, 43 anos, sacerdote professo. Ele foi missionário no México e depois na Espanha. Uma pessoa amigável e extrovertida, que conquistou as pessoas por seu caráter. A perseguição de Plutarco Calles exigiu que ele deixasse o México. Pregou muitos retiros para as Irmãs Oblatas. Morreu junto a Miguel Goñi. Deram-se absolvição.

Miguel Goñi Áriz, 34 anos, professo sacerdote. Apesar de sua saúde delicada e seu caráter bastante tímido, era um incansável pregador de missões populares e um irável confessor. Homem inteligente e valioso, tanto pela pregação como pelos cultos na Igreja. Estava sempre disponível para fazer o que fosse necessário. Foi ordenado sacerdote em 27 de setembro de 1925.

Julián Pozo Ruiz de Samaniego, 33 anos, professo sacerdote. Era um homem extremamente bom, que cativou a todos com seu sorriso. Desde antes de sua ordenação, estava doente com tuberculose. Mas suas qualidades humanas e sua profundidade espiritual amadureceram com esta doença. Seu coração, seus olhos e, especialmente, seu sorriso, mesmo na doença, falavam de Deus.

Victoriano Calvo Lozano, 40 anos, professo irmão religioso. Ele é o segundo irmão redentorista a alcançar os altares. Uma pessoa com um treinamento muito simples, possuía grande sabedoria e conhecimento nos caminhos de Deus. Dedicou-se a tarefas simples, como porteiro, sacristão, alfaiate, e ou muito tempo em silêncio e em oração. Também foi dedicado à direção espiritual.

Pedro Romero Espejo, padre, 65 anos. Foi missionário por muitos anos, mas aos poucos teve que deixar esse trabalho para trás devido a dificuldades pessoais. Teve que levar a sério suas limitações e, por isso, ou a viver a vida de um monge em Cuenca. Quando a perseguição chegou, a fim de continuar a viver livremente sua fidelidade à vida missionária, viveu como mendigo nas ruas de Cuenca. Assim, em meio à perseguição, ele foi capaz de oferecer cuidado pastoral àqueles que pediram. Foi preso e morreu das dificuldades infligidas a ele.