"Missionários da Esperança, 4c4y72

continuando os os do Redentor" 2p5jq

(Sexênio 2023 - 2028) 2v2x1p




Home > Notícias > Participação Redentorista no Sínodo

Participação Redentorista no Sínodo10/10/2019 1j23k

 

 

O Padre José Amarildo Luciano da Silva, C.Ss.R., Superior Vice-Provincial de Manaus, está entre os cinco Missionários Redentoristas que estão participando do Sínodo Especial sobre a Amazônia, em Roma (Itália), de 6 a 27 de outubro. O sacerdote considera a assembleia como um evento eclesial que renova esperanças e anima a missão. “As comunidades da Amazônia não estão paradas. Elas caminham, celebram e se alegram quando veem um padre ou bispo, ou quando escutam o Papa através dos meios de comunicação. Estas comunidades esperam que lhes asseguremos a nossa companhia, a nossa amizade e respeito, como fez Jesus junto aos discípulos de Emaús”, declarou Pe. Amarildo.
 
Confira a seguir, na íntegra, suas palavras voltadas ao Papa Francisco, chamando a atenção para os cuidados com a região Amazônica e a caminhada de evangelização da Igreja neste local.
 
 
SÍNODO PARA A AMAZÔNIA:
NOVOS CAMINHOS PARA A EVANGELIZAÇÃO E PARA UMA ECOLOGIA INTEGRAL
 
 
Santo Padre Papa Francisco,
 
A Igreja que está na Amazônia tem uma bonita história de doação, dinamismo, profetismo. Arrisco a dizer que todas as cidades da Amazônia, pelo menos da Amazônia brasileira, começaram ao redor das missões católicas. Foi a Igreja quem levou primeiro, junto com o Evangelho, as primeiras escolas, os primeiros hospitais, etc. A Igreja formou comunidades.
 
Devemos muito aos missionários estrangeiros, homens e mulheres consagrados de outros continentes que deram a vida na nossa região. Alguns foram martirizados e se tornaram exemplos para o povo, como o Beato Pedro Donders, missionário holandês que morreu com os leprosos do Suriname e cuja santidade é inquestionável. Aproveitamos e pedimos que seja canonizado para o bem daquela porção do povo de Deus. O bispo do Suriname está entre nós e pode reiterar esse pedido.
 
O que os missionários estrangeiros fizeram pela nossa região foi muito válido, pois nos legaram uma herança, um testemunho, uma memória. Não podemos esquecê-los.
 
Eles se preocuparam com a formação de missionários autóctones. E aqui estamos nós, muitos frutos do esforço de tantos que trabalharam para formar as igrejas locais, com comunidades organizadas e com sacerdotes filhos da região.
 
Temos na Amazônia centros de formação sacerdotal e de formação de lideranças leigas e religiosas. Ou seja, temos uma caminhada, uma história bonita, história de uma Igreja sinodal. Basta lembrar a colegialidade dos bispos da Amazônia brasileira, do encontro de Santarém, em 192, motivados pela palavra profética de São Paulo VI que disse, naquele tempo: “Cristo aponta para a Amazônia”.
 
Em 2007 a Igreja do Brasil promoveu uma Campanha da Fraternidade sobre a Amazônia. Naquele ano nós buscamos senão encontrar novos caminhos para a evangelização, pelo menos reparar as estradas, reabrir as veredas existentes e anunciar de novo o Evangelho. Logramos resultados, vocações autóctones e a chegada de novos missionários que igrejas irmãs e congregações religiosos enviaram para a Amazônia.
 
Na linha social, a Campanha da Fraternidade, apoiada pela Conferência dos Bispos do Brasil – CNBB – denunciou o que agora estamos denunciando de novo: queimadas, exploração do povo, etc.
 
Já antes tivemos uma Campanha da Fraternidade para os indígenas e outra para a questão da água. Aliás, se fôssemos enumerar, as CFs da Igreja do Brasil são todas proféticas e muitas delas têm se voltado para a problemática amazônica.
 
Agora temos uma Assembleia especial convocada por vossa santidade. Este evento eclesial acende luzes, renova esperanças e anima a nossa missão.
 
Ontem à noite li muitas mensagens de lideranças comunitárias que insistiam para que vos fizesse saber que estão em comunhão com vossa santidade, que apoiam este sínodo, e que esperam de nossa parte uma disposição para caminhar com eles/elas.
 
As comunidades da Amazônia não estão paradas. Elas caminham, celebram, e se alegram quando veem um padre ou bispo, ou quando escutam vossa santidade através dos meios de comunicação. Estas comunidades esperam que lhes asseguremos a nossa companhia, a nossa amizade e respeito, como fez Jesus junto aos discípulos de Emaús.
 
Diante dos muitos apelos que já foram feitos, como aquele dos discípulos de Emaús: “fica conosco”, sugiro que repensemos um novo modelo de formação sacerdotal que seja sério, porém, menos demorado, mais missionário-bíblico-teológico e pastoral, e talvez menos filosófico.
 
Muito obrigado!
 

 

Padre José Amarildo Luciano da Silva, C.Ss.R., Superior Vice-Provincial de Manaus.
 
 

Compartilhar 4zk3d

Mais Notícias 666s2q

<< < 168 > >>

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência de navegação no site. Ao continuar navegando você concorda com essas condições.

Entendi