Nota de falecimento24/06/2019 101j6g
Com pesar, a Província do Rio informa o falecimento do Padre Mário Ferreira Gonçalves, C.Ss.R. neste domingo, dia 23 de junho de 2019, aos 95 anos de idade. O sacerdote faleceu no Convento Redentorista de Curvelo (MG), onde residia, e a causa da morte é desconhecida, sendo consequência de pneumonia e demência.
A missa de exéquias acontece nesta segunda-feira (24/06), às 10h, na Basílica de São Geraldo e logo após, será realizado o seu o sepultamento.
Pedimos a Deus que, em sua infinita misericórdia e bondade, o acolha em seus braços.
Conheça um pouco de seu legado:
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Teve como referência para o despertar de sua vocação seu tio Guy Afonso, que foi seminarista redentorista permanecendo até o noviciado. Seu tio o incentivou, assim como toda a sua família, e assim, deu início a sua caminhada vocacional no Seminário Menor Redentorista em Congonhas.
Sua Profissão Religiosa aconteceu no dia 02 de fevereiro de 1942, em Juiz de Fora (MG). Fez os votos juntamente com seus colegas, padres José Jacques Penido, C.Ss.R. e Raymundo de Almeida Pinto, C.Ss.R. Professou os votos perpétuos em 14 de fevereiro de 1946, também em Juiz de Fora. Em 20 de julho de 1947, foi ordenado sacerdote na Igreja São José, em Belo Horizonte, um dia após as comemorações do Santíssimo Redentor.
Em 1949, trabalhou em Missões e assim teve seu primeiro contato com Curvelo (MG), onde ou a residir no Santuário de São Geraldo, em 1954. Fez história ao permitir a entrada de mulheres no convento, em 1969, o que até então era proibido. A presença feminina conferiu, desde então, um ar de modernidade e leveza ao ambiente.
A partir de 1974, assumiu a Coordenação Geral da Liga Católica Jesus, Maria, José, na Igreja da Glória, em Juiz de Fora, realizando um extenso trabalho de reestruturação. Com a transferência da sede da Confederação Nacional das Ligas Católicas para Campos dos Goytacazes (RJ), permaneceu naquela cidade até outubro de 2001, retornando em seguida para Curvelo.
Como Missionário Redentorista, residiu nas seguintes comunidades: Congonhas (1948-1952), Rio de Janeiro (1953), Três Corações (1953), Curvelo (1954-1955), Rio (1956-57), Congonhas (1958-59), Belo Horizonte (1959-1962), Congonhas (1962-1967), Três Pontas (1967), Colégio Sacré Coeur - capelão (1968), Curvelo (1969), Congonhas (1970-1973), Juiz de Fora (1974-1988), Campos (1988-2001) e Curvelo (2001-2019).
Padre Mário carregava consigo uma candura peculiar, aliada a um tratamento doce para com todos que o procuravam para uma palavra amiga.
Fonte: Basílica de São Geraldo e Arquivo da Província do Rio