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Um servo de Cristo16/05/2019 411l2b

 

 

Às vésperas de assumir mais um grande compromisso com a Igreja, através da ordenação diaconal, Fr. Rodrigo Costa, C.Ss.R. fala sobre os desafios, sentimentos e expectativas para o diaconato, e sua missão como servo dos mais pobres e abandonados.
 
“Se alguém quiser ser o primeiro,
seja o último de todos e o servo de todos” (Mc 9,35)
 
 
Em linhas gerais, o que é o diaconato? Qual é a missão do diácono na igreja?
O diaconato é um ministério na vida da Igreja, nascido para responder a uma necessidade concreta da Igreja primitiva (cf. At 6,1-6), e pertence ao primeiro grau do sacramento da Ordem, que é composto de três graus: diaconado, presbiterado e episcopado. Todo aquele que se prepara para ser padre na Igreja deve recebê-lo antes da ordenação presbiteral. O ministério diaconal está associado a um serviço próprio no sacramento da Ordem, compreendendo três dimensões da missão da Igreja, a saber: caridade, proclamação da Palavra e liturgia. Basicamente, pode-se dizer que o principal serviço exercido pelo diácono é a solidariedade para com os pobres e abandonados. Somente a partir do serviço aos pobres é que se entende o serviço da Palavra e da liturgia. 
 
Quais são os desafios do diácono no mundo atual?
O ministério diaconal visibiliza para toda a Igreja a figura de Cristo Servo, portanto, o principal desafio que essa missão comporta a por recordar sempre aos fiéis de que todos são chamados a serem servos uns dos outros, de que precisamos ser uma Igreja verdadeiramente samaritana, ou seja, servidora da humanidade ferida e abandonada, tal como nos ensinou Jesus Cristo. Num mundo em que se destaca tanto o apego ao poder e há uma busca obstinada pelos primeiros lugares, o diácono recorda com a sua vida e missão a palavra de Jesus: “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos” (Mc 9,35).
 
Você está prestes a assumir mais um grande compromisso com a Igreja em sua ordenação diaconal. Como se sente ao se aproximar essa data tão importante?
Sinto uma alegria grande no coração e profunda gratidão a Deus pelo dom da vocação, por ter me conduzido até aqui. Não foi fácil dar cada o ao longo de todo esse tempo de formação, mas também é verdade que a mão do Senhor esteve, está e estará comigo, me ajudando a assumir com todo coração esse ministério na Igreja. Trata-se de um ministério que marca a nossa vida irrevogavelmente, por isso espero viver esse momento num espírito de amor, alegria e entrega. Há um tempo eu dizia para um amigo que estou trabalhando numa paróquia, localizada na periferia de uma grande cidade e, ele me respondeu, relembrando a mim uma característica fundamental da vida redentorista: “Espero que você continue sempre nas periferias!”. Naquele momento senti uma confirmação do meu caminho e a serenidade de quem se sabe trilhando e buscando um caminho de vida e realização.
 
Como estão os preparativos para sua ordenação diaconal?
Tudo está caminhando bem, quase todas as coisas já estão acertadas. Será uma celebração simples, mas num espírito de oração e entrega, como deve ser a liturgia de uma ordenação. Antes da ordenação, marcada para o próximo domingo (19/05), haverá um tríduo vocacional nas comunidades de nossa Paróquia Sagrada Família, em Cariacica (ES). Será um momento propício para rezar junto com o povo de Deus, me preparando para dar mais esse o e, ao mesmo tempo, de relembrar a comunidade esse ministério tão rico para a vida da Igreja, e de que todos são chamados a serem servidores no Reino do Senhor.
 
Como será sua rotina como diácono em Cariacica e quais as suas expectativas para viver esse tempo?
A rotina do diácono é mesma do cotidiano da vida de nossas comunidades. Nesse sentido, continuarei celebrando com o povo a Palavra de Deus, istrando os sacramentos próprios à missão do diácono e acompanhando as pastorais da Paróquia, como tenho feito até o presente momento. Penso que o trabalho como diretor do Centro Nova Geração ganha uma nova dimensão após a ordenação, já que é o trabalho que mais me aproxima do núcleo do ministério diaconal, ou seja, o serviço caritativo e solidário aos mais pobres, de modo particular às crianças de nossa comunidade. Vivendo o diaconado vou me preparando também para o próximo o em meu caminho vocacional que será a ordenação presbiteral, em outubro desse ano. 
 
 
 
 
 

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