São Clemente: um missionário além fronteiras13/03/2015 4m4j6b
Clemente sinaliza bem o que o bom Redentorista deve carregar consigo: confiança inabalável em Deus e zelo missionário. Sua fé foi mola propulsora para árduos trabalhos. Uma imagem resume o que dizemos: o toque confiante no Sacrário ecoa a amizade que o santo tinha com o Senhor da história. Eis, sempre, o discípulo diante do mestre. Um toque que ultraa as barreiras dos cálculos e previsões. Cultivar a fé é, para o missionário Redentorista, aprofundar sempre a amizade com Jesus e viver na dinâmica que daí emerge. “Já não vos chamo servos, mas amigos” (Jo 15, 15). São Clemente era o amigo que não tinha medo de bater na porta da casa do Mestre. Rompeu, assim, as barreiras de qualquer espiritualidade baseada no medo ou na escravidão.
E por isso, como revelam os escritos sobre Clemente, não é raro perceber como conservava consigo um grande ardor missionário. Paixão – Entrega que o colocou na condição de co-fundador da Congregação Redentorista. Acreditou ser o Evangelho uma grande esperança para a humanidade, uma escola de redenção em abundância. E quis, sem cessar, levar esse presente a muitos recantos. Rompeu barreiras, fez adaptações, marchou além dos limites geográficos. Seus os largos nos convocam a reestruturar nossa vivência redentorista cotidiana. Aponta-nos um mundo novo a ser construído tendo como alicerce a copiosa redenção do Cristo. “Eros apostólico” era o que nosso confrade jubilar possuía. É por conta disso que estamos aqui. Que São Clemente Maria Hofbauer seja inspiração para reestruturar nossa missão em tempos atuais.