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São Clemente: o amigo da juventude08/03/2021 2e5p3s

 

São Clemente Maria Hofbauer, missionário redentorista, que viveu no século XIX, teve como uma de suas maiores preocupações durante todo seu apostolado o trabalho com a juventude. Em todos os lugares por onde ou, desde Varsóvia à Viena, buscou meios para o auxílio da juventude tanto em nível espiritual como material, trabalhando incansavelmente para ser presença de amor e cuidado junto aos pobres jovens sem assistência, como também junto aos jovens do meio universitário. Sua casa era frequentada por todos, pois encontravam ali, um espaço de acolhida e afeto. O trabalho era bastante intenso, principalmente na escola criada por ele em Varsóvia, que atendia crianças alemãs, polonesas, russas, como também de outros credos, como as protestantes. Não havia distinção no apostolado de Hofbauer junto à juventude. Muitas vezes tinha até mesmo de pentear o cabelo das crianças com suas próprias mãos. Clemente lia o evangelho junto com as crianças, e antes da aula levava-as à igreja para cantar um pouco e recitar algumas orações. São Clemente foi responsável também por criar escolas profissionalizantes para as jovens pobres.

 

 

Em Viena, Hofbauer foi escolhido como diretor espiritual de um grupo de jovens universitários. Muitos desses jovens visitavam Clemente durante quase todos os dias, ainda que não estivesse em casa, às portas de sua casa estavam sempre abertas para os jovens. São Clemente soube cultivar um método de formação da juventude baseado na doçura e na intuição, e seu contato íntimo com os jovens, marcado pela simplicidade e modéstia já era a expressão de seu trabalho junto à juventude. A pedagogia de Clemente tinha como objetivo formar os jovens na humildade e na pureza de coração, e com suas palavras buscava mostrar aos jovens que uma fé viva e dinâmica é muito mais convincente do que as palavras vazias. Assim, através de um abraço amigo e acolhedor, Clemente soube atrair para perto de si uma juventude sedenta de vida e redenção, sempre se fazendo próximo, com uma preocupação verdadeiramente maternal para com os seus jovens, acreditando que também eles eram os preferidos do Reino, e que era necessário trazê-los para o meio de uma forma total.   

 

 

Pe. Rodrigo Costa Silva, C.Ss.R.

 

 

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