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11º DOMINGO DO TEMPO COMUM16/06/2023 6v232n

 

 

 

DA COMPAIXÃO À MISSÃO
 
 
Reiniciamos o Tempo Comum na vida da Igreja, no qual somos devolvidos ao ordinário da vida após termos vivenciado a alegria e a renovação do Tempo Pascal. Há uma sabedoria nas agens dos Tempos litúrgicos, que frequentemente negligenciamos no corre-corre da vida cotidiana. Nossa vida é feita de momentos altos, no qual vivenciamos a festa e recebemos uma iluminação nova, mas também é feita do ordinário, quando somos convocados a permanecer na acolhida simples e humilde do cotidiano da vida.
 
O Tempo Comum nos chama a permanecermos no caminho de Jesus, aprendendo dele como ser um autêntico discípulo e servidor do Reino. Nesse sentido, a liturgia deste domingo nos permite enxergar um aspecto humaníssimo de Jesus, tradução da própria dinâmica do amor divino: a compaixão. Jesus está a serviço do amor comivo do Pai, que desde sempre caminha com os seres humanos, revelando-se solidário e convidando-nos a uma aliança de amor (cf. Ex 19,2-6a). Em comunhão com Pai, sente profunda compaixão pelo rebanho “cansado e abatido”, que caminhava desorientado sem ter quem os guiasse. Contemplando as multidões que o procuravam, Jesus percebe o quanto ainda era preciso ser feito e que sozinho não conseguiria atender as necessidades do rebanho: “a messe é grande, mas os trabalhadores são poucos” (Mt 9,37). Por conta disso, Jesus elege e envia colaboradores para o auxiliarem na missão. Os Doze convocados pelo Mestre representam os homens e mulheres de todos os tempos chamados ao seguimento de Jesus e que foram associados à sua missão. Esse chamado não é consequência das virtudes e qualidades que talvez tenhamos, mas é iniciativa amorosa de Jesus, que elege e envia quem ele quer. A missão dos discípulos nasce da compaixão do Mestre que deseja que todos tenham o à vida e ao amor que Ele veio nos comunicar. Os discípulos são chamados a continuarem o ser e o agir de Jesus entre aqueles aos quais foram enviados: “curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios” (Mt 10,8).
 
Daqui surge a primeira consequência do ser cristão, isto é, somos chamados e enviados para continuar a presença de Jesus no mundo, expressando-o em nosso ser e agir, participando de sua compaixão pelos últimos. Da mesma forma como recebemos gratuitamente o chamado de Jesus, não por nossos méritos, mas por seu amor, devemos também viver a nossa vida doando-nos gratuitamente aos irmãos nos grandes e pequenos gestos do cotidiano: “De graça recebestes, de graça deveis dar!” (Mt 10,8). Daqui decorre a segunda consequência do ser cristão que é a gratuidade! O discípulo de Jesus não vive para si e nem retém nada para si, mas está chamado a se associar à livre entrega de seu Mestre. Só vivendo desta forma, alcançará o verdadeiro sentido para sua agem neste mundo.  Que a compaixão e a gratuidade sejam marcas permanentes do nosso discipulado no transcorrer dos nossos dias!
 
 
Pe. Rodrigo Costa, C.Ss.R.
 
 

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