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Solenidade de Pentecostes26/05/2023 3u3e49

 

 

SOPROU SOBRE ELES
 
Da mesma forma que necessitamos do ar que entra por nossas narinas para os processos vitais do nosso corpo, o cristão necessita do sopro santo do Espírito para crescer no seguimento de Jesus e dar bons frutos no amor. O Espírito Santo é o inspirar e o expirar da Igreja, comunidade nascida no evento de Pentecostes. Após retornar para o Pai, Jesus cumpre a sua promessa enviando o Espírito como dom aos seus discípulos e levando à plenitude a sua Páscoa, como nos narra At 2,1-11. De agora em diante é o Espírito Santo que guiará os discípulos de Jesus em todo tempo e lugar para que continuem sua missão no mundo. Entre os muitos símbolos do Espírito está o do vento e o do sopro que são evocados na liturgia desta Solenidade.
 
O Espírito estava presente na criação, quando Deus insuflou no ser humano modelado da terra, o hálito da vida (cf. Gn 2,7). Da mesma forma, Deus promete realizar no fim dos tempos uma nova criação, derramando no coração de todas as pessoas o dom do seu Espírito (Jl 3,1-4). Na manhã daquele domingo, após a experiência traumática da morte de Jesus, quando os discípulos ainda estavam paralisados pelo medo, imersos na frustração e na tristeza, o Senhor Ressuscitado aparece no meio deles para recriá-los, infundindo em seus corações o Espírito de Deus, transformando-os de fujões inseguros e desamparados em homens novos, corajosas testemunhas da ressurreição (cf. Jo 20,19-23). A partir de então, cada vez que o Espírito Santo é invocado na Igreja, inspiramos o Santo sopro da paz, que dissipa todo medo e insegurança e reabilita a nossa confiança; do perdão e da misericórdia, que cura as feridas provocadas pelo pecado e restaura a nossa dignidade de filhos de Deus; da unidade na diversidade, que não abafa os dons e carismas, mas os potencializa a fim de que sejam postos a serviço do bem comum e para a edificação do corpo de Cristo que é a Igreja.
 
Por outro lado, expiramos o Espírito Santo no mundo quando vivemos autenticamente o seguimento de Jesus, ou seja, quando estamos disponíveis para o serviço amoroso aos irmãos, quando somos ministros do perdão e da reconciliação, quando investimos nossos dons para o bem de todos ou reconhecemos a importância do dom que é o outro para a vida da comunidade. Neste Pentecostes, o Senhor está soprando mais uma vez sobre nós: “Recebei o Espírito Santo” (Jo 20,22). Acolhamos, portanto, sem bloqueios e fechamento, o sopro vital que Jesus deseja comunicar-nos incessantemente, e sem o qual não podemos viver e partilhar o dom do amor que recebemos gratuitamente. Que o Espírito Santo nos liberte da inércia e da desesperança, colocando nossa vida em movimento e fazendo-nos suspirar e clamar com toda a criação: “Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai” (Sl 103,30).
 
Pe. Rodrigo Costa, C.Ss.R.
 
 

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