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Crise: derrota ou oportunidade?08/06/2021 4m760

 

 

 

Vivemos um período da história em que costumamos ouvir: “Meu Deus, estamos em crise!”. Os gestos e o tom que acompanham essa frase são claramente negativos e até derrotistas. A pandemia de Covid 19, mudança climática acelerada e atos de violência em muitos países como Colômbia, Israel-Palestina, países do Leste Europeu e outras nações da Ásia e da África confirmam isso.

Identificamos facilmente a palavra “crise” com negatividade, derrota e morte. Mas se olharmos de perto a palavra “crise” e o progresso que a humanidade fez, facilmente perceberemos que esse negativismo não tem base sólida. Vamos analisá-lo, então, a partir da lei da evolução, da ciência, do humanismo.

A palavra crise vem etimologicamente do verbo grego “krinein”, que significa “julgar para tomar uma decisão”. O substantivo “krisis” significa, então, julgamento ou decisão. Para muitos estudiosos, a crise é um processo de transformação no qual o antigo sistema não pode mais ser mantido. A crise é algo que o desfaz e, à medida que se desfaz, tem que ser analisado. A crise nos obriga a pensar, analisar, refletir, tomar decisões alternativas. Situações críticas não são necessariamente o fim de uma série de más decisões. Eles também podem se tornar o início de uma nova maneira de lidar com uma situação ou problemaPor exemplo, na medicina, o termo se refere a uma mudança abrupta e profunda na saúde, que separa a vida da morte, para melhor ou para pior. Assim, uma crise de saúde pode ser uma oportunidade magnífica de cura.

 

Neste artigo, defendemos o significado de “crise” como uma oportunidade de melhoria pessoal, social, empresarial, nacional e global . Portanto, a crise pode se tornar uma “magnífica oportunidade” depois de analisar a ruptura ou situação difícil, enfrentar a vida de novas formas, com perspectivas renovadas, com energia melhor canalizada. A crise torna-se então uma oportunidade de esperança, de uma vida nova, de renovar caminhos que dão melhores frutos.

Basicamente, isso é o que pessoas conhecidas querem afirmar. Albert Einstein disse: “É na crise que conhecemos o melhor de nós mesmos porque sem crise todo vento é uma carícia”; O presidente John F. Kennedy disse: “Em uma crise, fique atento ao perigo, mas reconheça a oportunidade”, e o técnico da Seleção Colombiana de Futebol, Pacho Maturana, disse: “Perder é ganhar um pouco”.

A Dra. Martha Salazar Ospina, da Universidade Nacional Aberta e a Distância da Colômbia (UNAD) costuma dizer: “As crises são um momento natural da vida. Quando entendemos que nem a alegria nem a tristeza são um estado permanente, podemos enfrentar os diferentes momentos que vivemos com mais paz de espírito. O mesmo vale para crises.

 

COMO REAGIMOS ÀS CRISES?
  1. Tenhamos em mente um princípio simples da psicologia: segundo Jean Piaget, inteligência é a adaptação do organismo ao meio ambiente. E adaptação é o equilíbrio dinâmico entre a assimilação (faço minhas as informações recebidas) e a acomodação (transformo ou adapto o que vem de fora com meus próprios elementos). Portanto, se eu sou inteligente em minha vida, estou sempre em um processo contínuo de assimilação (para dentro) e acomodação (para fora). É por isso que a adaptação é a primeira lição que as crises deixam em quem as sofre.
  2. Segundo Charles Darwin, “as espécies que sobrevivem não são as mais fortes, nem as mais rápidas, nem as mais inteligentes, mas as que melhor se adaptam às mudanças”. Portanto, diante de uma crise, trate-a imediatamente como uma magnífica oportunidade de encontrar “novos cenários de vida e de progresso”.
  3. Dê um tempo, ou seja, antes de tomar decisões, estude e analise a crise, identifique as fontes e interpretações, pondere as soluções possíveis antes de dar uma solução aberta, positiva e envolvente.
  4. Por isso, metodologicamente, diz a já citada professora Matilde Salazar Ospina:
    - Viva a crise, não negue. Não pense que, se você negar, ele deixará de existir; pelo contrário, continuará a se esconder, incomodando você e não permitindo que você faça escolhas livres.
    - Ouça e analiseSe você mantiver a paz e analisar cuidadosamente as causas da crise, poderá tomar medidas positivas para resolvê-la.
    - Assuma a responsabilidade, não culpe a outra pessoa . Culpar os outros é irresponsável. Em nossas ações humanas, sempre temos uma responsabilidade porque temos liberdade ou livre arbítrio.
    - Mude hábitos. Hábitos que não produzem frutos bons e transformadores, devemos mudá-los. É difícil, mas a perseverança leva ao sucesso.
 
Pe. José Rafael Prada Ramírez, C.Ss.R.
Fonte: Scala News
 

 

 

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