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RETIRO DO TEMPO DO NATAL31/12/2020 1ux2

 
03 a 10/01
 
 
 
Domingo (03.01) – Mateus 2, 1-12. Epifania do Senhor!
 
 
Oração preparatória: Senhor, dai-nos um coração para amar a todas as pessoas, de todas as culturas e raças, de todas as crenças e religiões, pois nesta rica diversidade, Tu estás no meio de nós!
 
Recordar a história: A história a ser contemplada é a adoração dos reis magos a Jesus e de todas as culturas ao Deus da Vida.
 
Composição de lugar: Trata-se de, com o olhar da imaginação, contemplar Jesus e seus pais no presépio, naquele lugar tão simples e tão sagrado, sinto o cheiro, veja as pessoas, escute e veja os reis que vão chegando com tanta adoração.
 
Graça: Senhor, concede-me a graça do conhecimento interno de Jesus, para mais amá-lo e seguí-lo. E que possamos adorá-lo em toda nossa vida!
 
Epifania é uma palavra grega que significa “aparição”, “manifestação”. Nesta solenidade, indica, portanto, a manifestação de Jesus ao mundo. Nossa Salvador logo após seu nascimento, na gruta de Belém, foi apresentado aos pastores, que, assim que souberam de seu nascimento, foram adorá-lo, conforme nos narra São Lucas em seu Evangelho: “Depois que os anjos os deixaram e voltaram para o céu, falaram os pastores uns com os outros: “Vamos até Belém e vejamos o que se realizou e o que o Senhor nos manifestou” (Lc 2,15). Por que foram à gruta? Porque o enviado divino lhes tinha anunciado: “Hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor.” (Lc 2, 11).
Que presente lhe terão levado? O principal: a fé em seu coração. A mesma fé levou os magos a empreenderem uma longa viagem para adorar “O reo dos judeus que tinha acabado de nascer (Mt 2,2). O que o Messias queria não eram os presentes materiais, mas seus corações. E nós? O que nos leva a receber o mesmo Jesus na Santa Comunhão? Será a mesma fé que nos leva a adorá-lo, como fizeram os pastores e os reis magos? Infelizmente, nem sempre é assim. Queixou-se Jesus: “Este povo somente me honra com os lábios; seu coração, porém, está longe de mim (Mt 15,8). Estar com o coração perto do Senhor significa participar de seu Reino de Amor. Se nos amarmos e amarmos os irmãos mais próximos, estaremos junto do coração de Deus.
 
 
TEXTOS PARA A SEMANA
 
  Segunda-feira (04.01) – Mateus 4, 12-17. 23-25.
Neste texto do Evangelho de São Mateus, Jesus prega a conversão aos judeus. Nesta, e em outras agens, cita os textos dos profetas que falavam do Messias, Ele próprio, e mostra sua realização. Suas primeiras palavras são: “Fazei penitência” (v. 17). Essa recomendação diz respeito a um arrependimento dos pecados cometidos. Trata-se de uma prática interior pela qual dizemos a Deus que não gostaríamos de ter feito o mal que praticamos e é condição para se receber a absolvição do sacerdote no sacramento da Penitência.
 
  Terça-feira (05.01) – Marcos 6, 34-44.
Comove-nos sempre o milagre da multiplicação dos pães. Consola-nos saber que o coração de Jesus é sensível aos nossos sofrimentos, tanto físicos, quanto morais. As primeiras palavras do Evangelho de hoje revelam-nos qual deve ser o nosso sentimento ao tomarmos conhecimento do sofrimento dos outros. Diz o texto sagrado: “Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela” (v.34). Peçamos a nosso Senhor que Ele nos dê o dom da compaixão, a fim de que possamos partilhar nossos bens com quem precisa.
 
  Quarta-feira (06.01) – Marcos 6, 45-52.
Às vezes, podemos achar que “não devemos estar para ninguém” quando planejamos orar pelo Livro das Horas, fazer a leitura espiritual, a meditação ou rezar o terço, por exemplo. Nosso Mestre nos mostra que não é bem por aí, pois, primeiro, Ele despediu o povo, deu-lhe atenção, acolheu-o e só depois foi rezar: “E despedido que foi o povo, retirou- se ao monte para orar” (v.46). Mais tarde, interrompeu a oração pela quarta vigília da noite (3 horas da madrugada), para ter com os apóstolos quando os viu em apuros (cf. v.48). A caridade deve estar sempre em primeiro lugar (cf. 1Cor 13, 13), é a maior oração. Aliás, sem a caridade para com os irmãos, as outras orações não têm valor. (cf. Mt 5, 23-24).
 
  Quinta-feira (07.01) – Lucas 4, 14-22a.
Nossa vida não é como uma linha reta ascendente. Há momentos de glória e outros de desonra, ignomínia e infâmia. No Evangelho de hoje, verificamos que Jesus era aplaudido: “Sua fama divulgou-se por toda a região. Ele ensinava nas sinagogas e era aclamado por todos” (vv.14-15). No entanto, e sua terra (Nazaré), após revelar a todos que era o Messias tão esperado pelos judeus (vv. 17-21), não lhe deram mais crédito e expulsaram-no de sua terra ao saberem que era o filho de José. Jesus se manteve sereno tanto na hora da glória quanto na do desprezo. Atribuamos a Deus nossos sucessos e peçamos-lhe serenidade na hora dos revezes.
 
  Sexta-feira (08.01) – Lucas 5, 12-16.
A cura de um leproso por um toque de Jesus ia contra a lei dos judeus. Segundo essa lei, os leprosos eram impuros e, portanto, deveriam manter-se longe das cidades e, se assem por perto, deveriam soar campainhas, para que todos se mantivessem longe e também não ficassem impuros. Jesus, porém, considerava os são e doentes como iguais perante Deus e, dessa maneira, recebeu o leproso, aproximou-se dele, tocou-o e curou-o. Quis mostrar que todos tinham para Ele, a mesma dignidade: judeus e estrangeiros, enfermos e sadios.
O que lhe importava era o coração das pessoas, cheio de fé e aberto à sua mensagem do Reino do Amor. Isso se mostrou patente pelas palavras do leproso que lhe foram dirigidas: “Senhor, se queres, podes limpar-me” (v.12). A lepra de nossa alma é o pecado. Digamos a Jesus: ”Senhor, se queres, podes limpar-me do pecado”. Mas é preciso que nos arrependamos, de fato, do que fizemos de errado e prometamos não mais cair.
 
  Sábado (09.01) – João 3, 22-30.
Cada um de nós tem na vida uma missão, dada por Deus. Somos únicos no mundo e insubstituíveis. Nascemos já com todos os dons para sermos felizes. Se nos omitirmos e não os desenvolvemos, ficará faltando na humanidade um elemento importantíssimo que nunca mais se repetirá, e isso prejudicará o mundo todo. São Paulo comparou-nos a membros de um corpo, em que, se um membro ficar doente, todos os outros serão afetados (cf. 1Cor 12, 27). Quiseram plantar no coração de São João Batista a semente da inveja, mas ele reagiu prontamente, mostrando-se bem convencido de seu papel. Sabia ele que a inveja nos leva a querer os dons dos outros e a esquecermo-nos dos nossos, que nos fariamfelizes.
 
 
Domingo (10.01) – Marcos 1, 7-11 - Batismo do Senhor!
 
Oração preparatória: Senhor, que todas as nossas intenções, ações e operações, enfim, todo o nosso ser, seja orientado sempre mais para o serviço e louvor de Deus e de nossos irmãos e irmãs.
 
Recordar a história: A história a ser contemplada é o batismo do Senhor no Jordão.
 
Composição de lugar: Trata-se de, com o olhar da imaginação, contemplar Jesus indo para o Jordão encontrar seu primo João Batista. Veja Jesus chegando, veja quantas pessoas estavam lá, que tipo de pessoas, veja, escute o que dizem, veja João Batista... e Jesus se aproximando dele e toda a cena...
 
Graça: Senhor, concede-me a graça do conhecimento interno de Jesus, para mais amá-lo e seguí-lo. E que possamos viver cada vez mais o nosso batismo.
 
Hoje, festejamos o Batismo de Jesus. Poderíamos pensar a priori que Jesus não tem razão alguma para submeter-se ao batismo praticado por João. Não tem necessidade de renascer, de lavar-se de um ser antigo, de atravessar as águas mortais. E o batismo de João, não foi dado «em remissão dos pecados»? Ou seja, para superar a divisão entre os homens e Deus? Pois esta divisão não existe em Jesus; ele não tem necessidade de nenhum êxodo para entrar numa nova vida. João diz bem quando afirma não ser digno nem mesmo de baixar-se para desamarrar as sandálias de Jesus. Ora, quando é que desamarramos as sandálias, senão ao fim da marcha? No fim do caminho percorrido para se entrar na vida nova? E quando Jesus irá terminar o seu percurso terrestre, senão no dia daRessurreição?
 
O relato de seu batismo é uma espécie de antecipação pascal: sua «vida pública» é enquadrada por estes dois relatos da agem pela morte, simbólico o do início e real o que vem depois. O próprio Jesus vai falar da sua paixão como de um batismo com o qual deverá ser batizado (Marcos 10,38 e Lucas 12,50). O homem que ressurgirá das águas mortais será verdadeiramente um homem novo, e definitivo: o “último Adão”, como diz Paulo em 1 Coríntios 15,45. Repitamos; Jesus não tinha necessidade nem do batismo de João nem da agem através das águas da morte. Veio somente fazer-se um conosco, no sofrimento em que as nossas violências nos mergulharam, para que, com ele, nos fizéssemos também um, em sua nova humanidade recriada, para além das águas damorte.
 
Este é o meu Filho amado...
 
Marcos consagra dois versículos apenas às tentações do Cristo. São os que, ausentes de nossa leitura, seguem imediatamente ao relato do batismo. Estas tentações nos dizem que Jesus vai, desde o princípio, afrontar o mal que destrói no homem a sua humanidade e que vai acabar por crucificá-lo. Elas representam uma espécie de chave que permite decifrar tudo o que vai lhe acontecer. Neste contexto, as palavras vindas do céu, «Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu benquerer» são de alguma forma um selo divino, uma marca indelével que dará segurança a Jesus, no decurso de todas as provações que deverá sofrer. É uma iluminação prévia que, apesar de tudo, permitirá conservar a confiança e a segurança.
 
O que quer que aconteça com Jesus, será sempre o amado de Deus e nele será revelado todo o amor de Deus para com os homens, este amor mais forte do que a morte. Não percamos de vista que o que está dito sobre o Cristo vale também para nós. O nosso batismo nos designa também como filhos amados, repletos de todo o amor de Deus. No capítulo 6 da carta aos Romanos, Paulo escreve que é na morte do Cristo que fomos batizados. Pelo batismo e tudo o que ele significa nós «nos tornamos uma coisa só com ele por morte semelhante à sua e seremos uma coisa só com ele também por ressurreição semelhante à sua» (6,5). Todo o início deste capítulo 6 deve ser lido nesta perspectiva. Notemos que o batismo que recebemos já nos inscreve no universo da Ressurreição.
 
Desejamos a todos uma abençoada continuidade na vida e ao longo de todo o Ano Litúrgico!
 
 
Fonte: Jesuítas

    

 

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