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Solenidade da Santíssima Trindade05/06/2020 y67l

“A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus
e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós”
(2Cor 13, 13)
 
 
Tema central da Liturgia
 
A Solenidade da Santíssima Trindade nos convida a depurarmos nossa possível visão equivocada sobre nosso Bom Deus. Por isso, as leituras insistirão em demonstrar a real diferença entre nosso Deus e os deuses pagãos (Primeira Leitura), deixando claro que Ele sempre está conosco em nossa caminha, mas, se une à nossa vida por amor (Evangelho), pois, Ele é família amorosa sempre aberta à humanidade (Segunda Leitura), por isso, somos chamados a glorificar constantemente este Bom Deus em todos os momentos de nossas vidas (Responsório).
 
 
1ª Leitura: Ex 34, 4b-6.8-9
 
O contexto geral de nossa perícope é a ruptura e renovação da Aliança. É muito importante notar que Deus é toma parte ativa no processo de tecer nova Aliança com o povo desobediente. Por isso, aqui já não temos mais o nome divino YHWH, mas, Deus é chamado como Senhor, denotando maior proximidade de seu povo para com ele.
O Senhor permanece com Moisés (v. 5) e este por experimentar sua presença e ser-lhe obediente (v. 4b) é capaz de nos dizer quem é o Senhor: Ele é misericordioso e clemente, paciente, rico em bondade e fiel (v. 6), isto é, o Senhor não é o Deus do castigo e punição. Este é o Deus que devemos adorar (v.8), porém, nossa adoração não deve ser vazia, mas, deve autorizar a presença divina em nossa batalha diária pela sobrevivência, tornando-nos, assim propriedade do Senhor que caminha não com a culpa dos pecados, mas, com a bênção do perdão em busca do melhor viver como povo santo (v. 9).
 
 
Responsório: Dn 3, 52-56 (R./ 52b)
 
Temos como responsório da liturgia de hoje não um salmo, mas parte do cântico dos três jovens da Profecia de Daniel. É preciso notar que contexto é de martírio dos três jovens, eles se encontram numa fogueira acesa a mando do rei Nabucodonosor a fim de lhes condenar à morte por não abandonarem sua obediência a Deus. O cântico surge como louvor ao Deus verdadeiro que não os abandonou, mas, mesmo naquela situação difícil continuava presente junto deles, de modo que as chamas da fogueira não lhes causavam dano algum.
 
 
2ª Leitura: 2Cor 13, 11-13
 
Temos aqui a conclusão da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios. A comunidade é animada pelo Apóstolo a permanecer alegre e viva no encorajamento mútuo e na concórdia que geram a paz, marcas de uma comunidade de fé que vive realmente os valores evangélicos e, justamente por isso, é lugar da presença de Deus (v. 11).
Esta vivência familiar não é algo espontâneo, mas, deve ser acolhido como de Deus para cada cristão, pois, Deus é família e estende esta graça à comunidade de fé, ou seja, a comunidade cristã a a participar da forma divina: viver como família (v. 13)! Afinal, Deus se revelou em três pessoas e estende a todos esta forma de vida e bênção.
 
 
Evangelho: Jo 3, 16-18
 
A perícope mostra a finalidade da missão de Jesus: salvar o mundo e todos aqueles que creem em seu nome. Jesus, o Filho de Deus, é enviado ao mundo porque Deus amou muito o mundo (v. 16a). O amor divino pelo mundo implica a caminha próxima junto de nós, por isso, ele nos deu seu único Filho como salvador e doador da vida eterna (v. 16b).
Assim, não obstante o pecado fruto da desobediência humana aos desígnios divinos, o envio do Filho único não é em vista de nossa condenação, mas, de nossa salvação (v. 17).
Todavia, nossa salvação está condicionada à livre adesão de mente e coração ao Filho de Deus, isto é, aquele que crer será salvo, já aquele que não crê já está condenado (v. 18a). A condenação por não crer em Jesus não diz respeito ao mero viver religioso, isto é, não se trata de práticas religiosas rituais ou de credos decorados pelo intelecto, mas, na postura de vida: aquele que crê em Jesus será salvo porque tomou sua vida como modelo próprio de existência no mundo, aquele que não crê, mesmo que diga com a boca mas não vive os valores evangélicos estará condenado porque não se tornou filho de Deus, afinal, um filho de Deus deve viver como Jesus. Assim, acreditar nome do Filho de Deus (v. 18b) é algo mais profundo do que mera crença vazia, significa moldar a existência pessoal e familiar sob os critérios de Jesus.

Autor: Pe. Bruno Alves Coelho, C.Ss.R.
 

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